terça-feira, 30 de junho de 2009

Pizza pepperoni e pomodori secchi - Pizza Party (BBD #21)

BreadBakingDay #21 - Pizza Party and giveaways for 2 years anniversary - last day of sumbission July 1st

Como é hábito dos portugueses, resolvi participar à última da hora neste evento que celebra o segundo ano do Bread Baking Day com uma Pizza Party lançada pela Zorra do Kochtopf. Há pizzas para todos gostos e a minha saiu assim meio para o Italiano :)
Retirei a ideia de uma colecção chamada "Alimentos com História" e ficou uma belíssima pizza! Quem quiser participar pode fazê-lo até ao final do dia 1 de Julho! Eu já tenho esta receita para postar há algum tempo e já sabia desta celebração mas, pensei que era preciso fazer inscrição.
Quem quiser saber mais é só clicar na imagem acima!

Massa:
1/2 chávena de água
1/2 colher de alho amassado
1 colher (chá) de queijo ralado
1 colher (sopa) de azeite
1/2 colher (chá) de sal
1/2 colher (sopa) de açúcar
1 1/2 chávena de farinha (metade farinha 65 e metade farinha integral)
1 colher (chá) de fermento biológico seco

Coloque pela ordem indicada, todos os ingredientes na cuba da máquina de fazer o pão e seleccione o programa "massa".
No fim do programa, abra a massa, pincele com azeite, pique a massa com um garfo e deixe repousar por 30 minutos. Leve depois ao forno pré-aquecido por 5 minutos, até dourar levemente.
Depois disponha o molho de tomate e os ingredientes do recheio pela ordem da sua preferência.

Molho de tomate:
1 cebola
2 colheres (sopa) de azeite
2 tomates
2 colheres (sopa) de polpa de tomate
0,5 dl de vinho branco

Pique a cebola e refogue-a no azeite. Junte o tomate picado limpo de peles e sementes, a polpa de tomate e o vinho. Tempere com pimenta a gosto, deixe apurar e reserve.

Recheio:
8 cogumelos frescos (usei tipo paris, cortados finamente)
1/2 pimento vermelho ou verde (cortado às rodelas)
1/2 chouriço (usei bacon )
queijo ralado q.b.
tomate seco q.b.

Depois de espalhado o molho de tomate pela base da pizza, vá colocando os ingredientes do recheio, termine com o queijo e os tomates secos. Se gostar, salpique oregãos secos e leve ao forno.

Usei a massa para fazer um disco só, porque gosto da massa altinha. Se preferirem a massa mais fina abram dois discos. Fica bom das duas maneiras :)
Também podem usar ingredientes da vossa preferência. No livro vem a sugestão de juntar ananás cortado em pedaços, mas a minha mãe não gosta de ananás quente e ela é a maior fã de pizzas cá em casa, portanto fiz-lhe a vontade!

Tenham um bom resto de semana, seja com chuva ou com sol. Agora está só a lua lá fora, amanhã logo se vê se é o sol ou as nuvens que nascem para todos :)

domingo, 28 de junho de 2009

Chocolate quente


É impressão minha ou o frio e a chuva voltaram? :)
É tão bom ficar em casa e ouvir a chuva a cair, principalmente ao Domingo! Podem discordar de mim que eu deixo! Não tenho culpa de ter nascido no Outono e adorar este tempinho mais ameno, nem de ser bichinho do mato e gostar de ficar em casa a ler um livro ou ver um filme!
Contudo, ontem à noite saí porque os bichinhos também gostam de sair do ninho de vez em quando mas, essa aventura fica para contar noutro post he he
Para agora e como o tempo pede, chocolate quente, parece-vos bem?

Ingredientes para 1 chávena:
100 ml de leite
100 ml de natas/ creme de leite
1/2 fava de baunilha aberta e com as sementinhas raspadas*
2 bagos de cardamomo
50 g de chocolate branco ralado (tive que usar negro)

Preparação:
Numa tigela, coloque o leite, as natas, a fava de baunilha e as sementinhas e o cardamomo. Leve ao microondas, na potência alta por 3 minutos - misture a meio do tempo. Deixe arrefecer e descansar por 30 minutos.
Retire a fava e os bagos de cardamomo, adicione as raspas de chocolate e volte ao microondas na potência média por 1 minuto e 30 segundos. Misture vigorosamente com um fouet até o chocolate derreter.
Sirva a gosto, quentinho, morno ou frio.

Nota: peguei num pouco do chocolate quente e levei à máquina expresso para fazer uma espuminha. No final raspei um pouco de chocolate em tablete por cima.


Não sei se sabem mas a Simone do Chocolatria promoveu um Concurso da Sorte e do Merecimento. Como eu não tenho sorte nenhuma, ganhei o merecimento que até sabe melhor, não é? :)
Quem quisesse participar e ganhar pela sorte teria que ser um dos seguidores do Chocolatria, depois seria sorteado aleatoriamente um número. Para participar pelo merecimento teve que responder a esta pergunta: "Por que eu MEREÇO ganhar esse prémio?"
O prémio pela sorte era um avental Divas e pelo merecimento, um avental Divas mais um kit surpresa.
Para saberem porque é que eu ganhei, vejam aqui.

Si, como podes ver já comecei a usar os presentes maravilhosos que enviaste e tratei logo de fazer uma sugestão tua :) Foi uma pena não ter chocolate branco em casa, mas nem esperei para ir comprar. Mal vi este teu post e corri para fazer :) Prometo que, na próxima faço tudo como a mestre manda he he
Obrigada por tudo, mais uma vez! Abraço da Seca, Ameixa Seca ;)



Bom Domingo e bom início de semana a todos :)

* Depois de usada a vagem, lavem-na e limpem-na, colocando-a dentro de um frasco com açúcar. Em pouco tempo terão açúcar baunilhado.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A 22 de Junho de 2009 um zero a zero na Invicta!

Fica aqui o meu relato de um encontro fantástico na maravilhosa cidade do Porto! Uma versão tragicómica e, nalguns aspectos, bem exagerada. Se conhecerem as músicas do Veloso e do Paião, torna-se mais fácil de entender. É sempre difícil perceber o que se passou, principalmente para quem lá não esteve. Por isso, este relato é essencialmente dedicado às gajas boas que estiveram presentes! Espero que, de alguma forma, seja um incentivo para que muitas outras estejam presentes nos próximos encontros! Espero também que gostem :)


Eu queria saber
Fazer versos, rimas
Para um dia escrever
Como pessoas finas

Que me dera fazer poesia
Inspirada na nossa reunião
Inventar socos, tiros, agonia
O amor ao Dragão

Mas eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Nunca fui uma grande sofredora
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Sou é uma grande amadora.

Mas se eu fosse poeta dotada
Ou se ao menos julgasse que sim
Falaria com voz afectada
Como faz o A. J. Jardim.

Só faria versos eruditos
E se os ditos ninguém entendesse
Rematava pontapés bonitos
Pra quem desse e viesse.

Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Por isso vou escrever em prosa
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Vai sair uma coisa bem manhosa :)

Aqui vai, apertem os cintos!

Não há duas sem três
Não há duas sem três
Porque três foi a conta que Deus fez
E se a conta está pronta venham duas vezes três (para quem não sabe, dá seis e nós eramos seis na Invicta!)


Atenção, leiam com dramatismo!

Três nortenhas e três mouras, na Invicta encontraram-se! Viviam-se épocas tumultuosas, crises económicas, sociais, morais e, para alguns, crises epilécticas* :)
Era necessário um acordo entre partes ou o reino corria risco de ser vendido ao preço da banana e, quiçá, ao preço do pau de mandioca.
Temia-se que virasse província Angolana e aí, meus amigos leitores, ninguém poderia fugir ao pau, ao óleo de palma, à moamba, ao Angolano :)
Reuniram-se as duas nortenhas, Noémia e Ameixa, à espera da terceira mosqueteira com o Oceanus Atlanticus ali à esquina e, para reunir o batalhão eis que se junta a nós a Conceição!
Começamos a preparar as armas, afiar as espadas, esfregar as palmas das mãos com ansiedade, prontas a receber as tropas invasoras!
Lá vinham elas, Cenourita, Cláudia e Isabel! Sorridentes, saídas do quartel, pensavam que já tinham ganho a batalha mas a guerra estava para vir. Beijo dum lado, beijo do outro, toma lá mais um abraço, não digas que vais daqui nem que és raínha do pedaço ;)
Foi o descalabro, o horror, muito riso à mistura, quase terminava tudo ali. Mas eis que, o relógio sugeriu o almoço e não dá para travar guerras de barriga vazia. Seguimos para o farnel. Passamos semáforos maduros e outros verdes. Iam-se perdendo soldadas atropeladas não fosse a solidariedade das companheiras! Uma missão arriscada mas não impossível, chegamos todas ao destino!

Pedimos Francesinhas!
Isto um dia não são dias.
Veio água e cerveja geladinhas,
Para levantar da mesa é que foi um ver se te havias.





Sobre nós vivia um ar condicionado
Mas o bicho já sofria atormentado
Lá lhe dava um ataque e a baba a cair
A Isabel e a Cláudia não tiveram como fugir.
Ali levaram um banho de pingas fresquinhas
O dia estava quente e soube bem às maninhas :)

Entretanto chega a hora
da Conceição se despedir.
O trabalho chamava por ela
e da guerra acabou por sair.

A tropa nortenha ficou com menos um membro mas, nem por isso menos capaz de tomar conta das mouranas.
Eis que a coisa se equilibra quando a Cenourita tem que ir ao consultório do dentista. Diz que ela é bruxista e com ela não queremos nada. É deixá-la ir :)

Duas mouras para duas tripeiras, agora é que vão ver o que é bonito!

A cidade é tão bonita
Quando vamos de visita
Bebe-se a brisa marinha
E aprecia-se a viagem.

Mais tarde, juntou-se a ausente, já recuperada e quando olhamos para ela soltamos em uníssono:

Olá tu aí a sorrir
Diz-nos quem é o teu dentista
Eu nunca vi sorriso assim,
Nunca vi sorriso assim
Nem em capa de revista
O teu brilho dental
Não é coisa de amadora
É brilho profissional
É brilho profissional
Em busca de uma cenoura!

Mais leve lá entrou a Cenourita no carro da Noémia e fomos dar mais uma volta à cidade. A guerra já estava perdida e não fazia sentido deixar de apreciar a paisagem :)

Por ruelas e calçadas
Da Ribeira até à Foz
Por pedras sujas e gastas
Lá andamos nós

E pelo rio vai dourado o nosso brio
Nos rabelos de um Douro
Nos rabelos de um Douro
E para o mundo vão garrafas cá do fundo
Para o pessoal que é Mouro
De pessoal que é de ouro.




Chegamos à beira mar, prontas para a sessão fotográfica daquela visão magnífica. Tudo dentro do carro super sofisticado da Noémia, era quase um carro extraterrestre e eis que a Cenourita se pergunta:

"Ó senhora condutora eu queria tirar fotografias mas abre-me lá o vidro!"
A Noémia muito depressa responde**: "Roda aí a manivela que isto não é nenhuma máquina, pensas que nós temos essas viaturas sofisticadas que vocês usam lá para baixo? Olha que nós aqui trabalhamos, de onde pensas que vêm estes músculos? Aqui abrem-se as janelas à moda antiga". Sê lá mulher e dá à manivela ;)

Não sei se as fotos ficaram bem tiradas porque foi rir até não poder mais! Contado não tem piadinha nenhuma, só lá estando para assistir a esta rábula!

Adiante, que se faz tarde!
Continua a visita, ali na marginal a apreciar todas as pontes aos montes, umas embrulhadas outras já desembrulhadas, eis que chega o túnel. Ai que medo!!! Escuro, muito escuro e eis que:

Olá Cenoura, gosto de ti!
Há quanto tempo não relinchas por aí?
Nem nos blogs, nem nos comentários
Nem no nosso msn
Olá Cenoura, que aconteceu?

Ainda me lembro de ouvir dizer
Que de longe os relinchos sabias fazer
Mas os homens vão crescendo
E as éguas a morrer
Ainda me lembro... não pode ser!

Então Cenoura, vais relinchar
A gente gosta, é bom gostar
Faz mais um relincho, vá lá é só para nós
Vai de mansinho, mas pelo caminho, relincha a sós :)

Xauzinho Cenoura, Cláudia e Isabel
Obrigada por tudo de bom que vivemos
Fica uma lembrança fiel
Deste dia que nunca esqueceremos :)

A ti minha Noémia linda, um grande e sentido abraço e à querida Conceição, obrigada por disponibilizares a tua hora de almoço para nos aturares, foi um lindo gesto!

Entre tiros e bombas e socos nas trombas ganhei uns presentes maravilhosos. Ora vejam lá! No final soltamos a bandeira branca e acenamos pela paz entre Norte e Sul. Não poderia deixar de o fazer depois de receber estas coisas deliciosas! Falta saber é se não é uma estratégia para me envenenar e tirar-me o pio. Mas se me tirarem o pio não faz mal... eu relincho he he



*Não pretendo ferir ninguém que seja epiléctico, tenho dois tios com esse problema e, infelizmente, descobrimos que o Matias tem espasmos e ataques epilécticos. É a ele que me refiro!
** Exagerei a versão, como é óbvio!

Agradeço aos meus parceiros, Carlos Paião e Rui Veloso pela ajuda nos poemas. Agora sou uma pessoa muito bem relacionada e tenho que aproveitar toda a sabedoria dos mestres! Os poemas foram retirados e alterados por mim das seguintes músicas (se clicarem nelas podem ouvir no you tube):

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Bolo de Tiramisu

Hoje, a receita é daquelas compridas, com muitos passos e ingredientes. Mas, não se assustem porque vale bem o tempo perdido para fazer este bolo, um dos melhores que já comi e o mais elogiado até hoje pelos provadores oficiais! Depois de verem o que eu vi aqui, será que vão resistir ou deixam-se levar como eu me deixei?

Quanto ao encontro no Porto, estou a dar os últimos retoques no meu relato! Podem ler aqui, aqui e aqui o que as meninas acharam e ver também algumas fotos da Invicta! Eu sou sempre a mesma atrasada mas sairá na próxima postagem, ainda esta semana :)

Agora, aproveitam que ainda está calor, e apreciam este tiramisu-daqui-da-minha-frente-senão-eu-como-tudo he he


Para o bolo:
2 chávenas de farinha
2 colheres de chá de fermento em pó
1/8 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/4 colher de chá de sal
1 1/4 (10 colheres de sopa) de manteiga sem sal à temperatura ambiente (fiz com manteiga com sal e eliminei a quantidade de sal acima indicada)
1 chávena de açúcar
3 ovos grandes
1 gema grande
1 1/2 colher de chá de extracto de baunilha
3/4 chávena de buttermilk

Coloque a placa centrada no forno pré-aquecido a 180ºC. Unte duas formas de 22cm diâmetro redondas com manteiga e farinha, sacudindo o excesso e coloque papel vegetal a revestir o fundo (o meu forno não dá para ter duas formas redondas ao mesmo tempo, por isso levei a massa a cozer toda de uma só vez, mas não fica igual. Se puderem façam como a receita pede).

Misture a farinha, o fermento, bicarbonato e o sal. Com a batedeira, bata a manteiga a velocidade média até estar suave e cremosa. Junte o açúcar e bata por 3 minutos. Adicione os ovos, um a um e depois a gema, batendo por 1 minuto entre cada adição. Agregue a baunilha, não se preocupe se a mistura parecer estar coalhada. Reduza a velocidade da batedeira e junte os ingredientes secos alternando com o buttermilk, junte os ingredientes secos em três partes e o buttermilk em duas (comece e termine com os ingredientes secos); raspe os lados da bacia/tigela para baixo e misture até que os ingredientes desapareçam na massa.
Divida a massa pelas formas em quantidades iguais e alise a superfície com uma espátula. Leve ao forno por 28-30 minutos, quando estiver pronto estarão dourados e ocos ao toque. Inserindo uma faca dos lados ela sairá limpa.
Transfira os bolos para uma rede e deixe arrefecer por 5 minutos. Depois desenforme e deixe arrefecer à temperatura ambiente.

Para o extracto de café:
2 colheres de sopa de café solúvel
2 colheres de sopa de água a ferver

Misture o pó com a água e reserve.

Para a calda de café:
1/2 chávena de água
1/3 chávena de açúcar
1 colher de sopa de amaretto, kahlua ou brandy (usei brandy)

Numa tigela pequena, misture a água e o açúcar e leve a ferver. Coloque a calda numa tigela à prova de calor e misture nela uma colher de sopa do extracto de café e o álcool, reserve.

Para o recheio e cobertura:
1 pacote de mascarpone (250 gramas)
1/2 chávena de açúcar em pó, peneirado
1 1/2 colher de chá de extracto de baunilha
1 colher de amaretto, kahlua ou brandy (usei brandy)
1 chávena de natas
75 gr de chocolate em pepitas (podem usar granulado de chocolate ou chocolate cortado em pedaços pequeninos)

Coloque o mascarpone, o açúcar, a baunilha e o álcool numa tigela e misture até estar suave. Com a betedeira ou fouet, bata as natas até formar picos firmes. Com uma espátula de borracha (eu não tenho, foi mesmo de colher), junte 1/4 das natas ao mascarpone. Vá juntando o resto das natas ao mascarpone com toques suaves.


Montagem:

Caso faça o bolo numa forma só ao mesmo tempo, corte a meio.
Com um pincel, ensope a parte de baixo do bolo com 1/3 da calda de café. Por cima coloque algum creme de mascarpone - cerca de 1 1/4 de chávena - e pressione as pepitas de chocolate no creme. Na outra parte do bolo coloque metade da calda de café. Depois vire o lado ensopado por cima do recheio de mascarpone. Ensope o topo do bolo com o resto da calda de café.

Para a cobertura, junte o resto do extracto de café no restante mascarpone. Prove até decidir quanto extracto quer usar. Se a mistura parecer demasiado mole, leve ao frigorífico coberta com película aderente por 15 min. Refrigere o bolo também.
Com uma espátula de metal, vá colocando a cobertura nas laterais do bolo e no topo. Refrigere por 3 horas ou até 1 dia antes de servir.
Antes de servir polvilhe o topo com cacau.

No blog de onde tirei a receita existe um passo a passo. Podem lá ir ver que é mais fácil de entender.

Nota: O Creme de mascarpone fica tão bom que a minha mãe me pediu para não o usar todo na cobertura, aproveitando para comer o resto às colheradas :) Usei também um resto de amêndoas laminadas que tinha para "forrar" as laterais.
É uma sobremesa trabalhosa mas pode ser feita por etapas e pode ser feita até 1 dia antes de ser comida, o que ajuda bastante! Foi o que eu fiz :)
Desde que o fiz, que me perguntam todos os fins de semana se há daquele bolo que leva aquele queijo :)


A tradução é minha e é livre. Caso existam dúvidas, não hesitem em enviar um mail que eu terei todo o gosto em esclarecer!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Viajei para o DCPV

Como ainda estou a recuperar do encontro de ontem, a recuperar as nódoas negras, os dentes partidos, as lavadelas de cara e etc, a cozinha da Ameixinha fez uma viagem transatlântica e foi parar AQUI!

Espero que apreciem o menu que foi apresentado pelos fabulosos, espirituosos e calorosos compadres do DCPV, num Inter-Blogs tipicamente Minhoto :)
Para quem quer saber mais um bocadinho de mim, é favor ler e, se desejarem, digam o que acharam.

Volto em breve para actualizar as notícias e as aventuras!

domingo, 21 de junho de 2009

Tapioca recheada com queijo - Dia Branco

Se não é pau é pó :)
Eu e a mandioca, a mandioca e eu... bela relação aqui se formou!
Não tentei snifá-la mas o cheiro ácido não é dos mais agradáveis. Fechei-me em casa com ela antes que me levassem presa por andar a comer pó branco! Não trafiquei, porque ninguém quis dividir o produto vindo directamente do Brasil e trazido pelo querido casal, Ana e Gilbamar.
Pois, não sabem o que perderam porque eu adorei e, tanto na versão doce (com chocolate) como salgada (com queijo) come-se até não sobrar mais!
Acho que não se encontra goma fresca como esta em Portugal, portanto façam o favor de não confundir com outros pózinhos de perlimpimpim, senão a coisa pode ficar alucinante!
Já basta este calor infernal para eu me sentir com o cérebro meio comido, aconselho a dizerem não às drogas e a apreciarem mais a fécula, a goma, o pau... desde que venha da mandioca :)

Isto não tem grande receita nem sabedoria, a Ana tem no blog dela o passo a passo, é muito simples de fazer e, para uma tapioca, precisam de:

1 chávena de goma de tapioca
sal a gosto
manteiga para pincelar
queijo para rechear (à escolha) ou chocolate


O primeiro passo é peneirar a goma até obter um pózinho solto.

Depois de peneirada fica assim como podem ver na imagem abaixo.

De seguida vai a uma frigideira que deve ser aquecida em lume médio e usando uma colher, espalha-se a goma formando uma camada fina da espessura de uma panqueca (podem fazer numa frigideira para panquecas que ficam mais pequeninas), não deve ficar muito grossa nem fina demais. Deixe em lume médio. Quando perceber que a massa já está firme e consistente, vire-a com uma colher (eu usei uma espátula) para cozer do outro lado.
Deve ser por volta de um minuto.
Para rechear a tapioca coloque a fatia de queijo ou o chocolate enquanto ela ainda está quente e, a seguir, besunte-a por cima com um pouco de manteiga.

Podem usar como recheio o que desejarem, requeijão, leite condensado com coco, compota, patê, etc.
A que está na foto tinha queijo no interior mas experimentei com chocolate e também é muito bom, viciante até :)
É o resultado de um convívio fantástico feito no Porto, aquando da vinda da Ana e do Gilbamar a Portugal. Foi inesquecível e eu vim para casa com 1 kg de fécula de mandioca porque nenhuma das outras meninas quis levar um bocadinho.
Mais sobrou para mim he he

E quem se vai atrever a vir ao próximo encontro já amanhã? Não me parece que vá haver tapioca mas há uma garantia de convívio, tiros e bombas e socos nas trombas, e o que vier por acréscimo, logo se vê se é bom ou mau :)

Ana, se esta der para a Quadrilha gastronómica, conta com a minha participação!

Bom Domingo e bom dia Branco para todos :)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Pão de avelãs e pistácios pobrezinhos

Eu saí para comprar pistácios, convencida que 2.50€ chegavam perfeitamente. Não é ingrediente que se encontre cá por casa até porque está carregado de sal, não fazendo bem a ninguém e fazendo-me beber que nem uma camela no meio do deserto :)

Passei pela feira para comprar café e tinham à venda pistácios a 2.95€ cada 250g. Ignorei-os, pensando que no hipermercado iria encontrar mais barato.
Estava convencidíssima disso, até que me apercebi que eram mais caros e eu não tinha dinheiro que chegasse! Frustrante, simplesmente frustrante e eu queria fazer um pão que levasse pistácios. Imaginem aqueles que têm que viver com menos de um dólar por dia?!
O "Ronaldes" pode entupir-se de pistácios, trufas, caviar, foie gras e etc e tal, sem notar que a conta bancária esteja a diminuir! A vida é simplesmente injusta e devia ser proibido existir tal abismo entre as pessoas. É uma pena (ou não!) que a inteligência e humildade não se comprem, porque estes meninos seriam pessoas bem mais ricas e completas se a pudessem comprar :)

Eu não tenho nada mas tenho, tenho tudo... bem ao jeitinho da Floriseca, e à falta de pistácios peguei numa embalagem de amendoins ;) O melhor de tudo é que ainda trouxe troco para casa he he

Este é um pão energético cuja receita foi retirada, mais uma vez, do livro da Larousse "Aprender a fazer pão". Usei-o para fazer umas sandes com alface, fiambre, queijo e maionese e saiu melhor que a encomenda. Provavelmente, com pistácios não ficaria tão bom. Eu, pelo menos, prefiro pensar assim para manter a minha sanidade :)
Pão é que não pode faltar!


Ingredientes para um pão de 750 g:

420 g de farinha tipo 65
60 g de farinha semi-integral
310 ml de água (usei 250 ml)
2 colheres (café) de sal
1 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de azeite
1/2 iogurte natural
2 colheres (café) de fermento
120 g de pistácios e avelãs misturados (com amendoins e avelãs também resulta muito bem!)

Preparação:
Coloque a água na MFP e junte-lhe o sal, o açúcar, o azeite, o iogurte e as farinhas. Adicione o fermento, distribuindo-o sobre as farinhas.
Seleccione o programa "pão branco", o tamanho e a cor do pão. Ligue a máquina.
Ao sinal sonoro, adicione os pistácios e as avelãs picadas.

Como já disse, este pão é maravilhoso para este tempo em que o que apetece são umas sandes. A minha mãe pediu, especialmente, para serem acompanhadas de uma cerveja fresquinha. Eu e ela, sentamo-nos no pátio e apreciamos o petisco. Foi uma cerveja para nós as duas, ok? Nós somos miúdas comportadas :)

Já agora aproveito para dizer que até ao dia 28 de Junho o Modelo (quero uma arca frigorífica de patrocínio!) terá muita cerveja à venda, para todos os gostos e, finalmente, também terá Sidra!
O Lidl teve há duas semanas mas, como sempre, já não fui a tempo de comprar nenhuma porque alguém chegou mais cedo e levou tudo! Deve ter sido alguém da família do "Ronaldes", só pode :)

Bom resto de semana a todos!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Fusilli com tomate e atum


É incrível como um país tão pequeno consegue ter tanto micro-clima! Ouvi dizer que ontem choveu bastante para o centro do país. Aqui não caiu um pingo de água e esteve um calor abrasador! Preciso de uma arca, de um frigorífico, de uma casa nova, de mudar de país até :)
Vou usar da chamada psicologia invertida e dizer aos tiozinhos que já não preciso da arca nem do frigorífico. Vou esquecer-me que vocês existem e, lembrem-se, que um dia podem ser vocês a precisar de mim. O mundo dá muitas voltas, sabem? Bem, depois falamos de negócios. Por mais que eu não queira, esta receita veio daqui.

Faça chuva ou sol, as massas são sempre uma escolha muito apreciada cá em casa e esta não foi excepção. Para um dia em que não apetece estar muito tempo de volta do fogão e não temos muitos ingredientes à disposição. São ingredientes que todos temos em casa, para situações de urgência. Quem não tem latas de atum na despensa? :)

Ingredientes:
250 g de massa (fusilli)
óleo (usei azeite)
sal
1 cebola
50 g de margarina
1 lata pequena de tomate em cubinhos
1 lata pequena de ervilhas (substituí por 1 courgette pequena e meio pimento vermelho)
orégãos
3 latas pequenas de atum em conserva (ou 1 grande)
queijo parmesão ralado (usei mozzarella)

Preparação:
Coza a massa em água temperada com um fio de óleo e sal. Descasque e pique a cebola e leve a refogar com a margarina até começar a alourar. Junte o tomate e deixe cozinhar sobre lume brando durante cerca de 10 minutos. Junte as ervilhas escorridas (ou a courgette e pimento) e o atum também escorrido. Tempere com uma pitada de oregãos, misture e deixe apurar durante 5 minutos. Adicione a massa escorrida, mexa e deite no prato de serviço. Polvilhe com queijo parmesão ralado e sirva imediatamente.
Polvilhei com mozzarella e levei a gratinar no microondas.

A Smsn atribuiu-me este selinho. Agradeço-lhe muito apesar de não ter acertado na adivinha he he


Aproveito também para anunciar que umas quantas mouras decidiram vir à conquista do Minho e vão chegar à Inbicta ainda em Junho! Caso alguém se queira juntar à batalha e fazer frente às alfacinhas, alguém que tenha tomates (desculpem, mas isto vem na sequência do selo acima indicado! Não aguentei he he) e queira participar neste acontecimento que, quem sabe, irá ficar para a história, faz favor de comunicar comigo ou com a Cenourita (mais uma a juntar-se às alfaces e tomates, só faltava ela!) para acertar pormenores. Peço mais uma vez que não se revele a hora e local do encontro para que não apareçam visitas indesejadas... tais como caracóis, morcões, lesmas e afins (para quem não entendeu, são aqueles bichinhos que vêm agarrados às alfaces). Tudo que entra no Norte tem que ser bem inspeccionado senão não passa na alfândega, ok? ;)

Hoje vou estar ausente, respondo aos comentários e mails quando voltar! Obrigadinha :)

sábado, 13 de junho de 2009

Um ano com bolo mármore

Faz hoje um ano que o Matias foi "raptado" para vir cá para casa :)
Não me lembrava que tinha sido no dia de Santo António, felizmente assinalo tudo numa agenda!
Para celebrar fiz um bolinho mármore com natas que estavam quase a passar do prazo. É uma receita que foi passada por um membro do fórum da amizade e aproveitei para testar.
Fica melhor do que parece. O interior tem um ar horrível, parece tudo menos comestível mas, foi este bolo que me salvou ontem, a mim e à B., enquanto as marchas desfilavam. Das 21 às 3 da madrugada, sem acesso às farturas porque estava gente que parecia o fim do mundo, tive a bela ideia de levar uma fatia de bolo para petiscar. Podia ter levado o bolo todo porque a fome apertou nas bancadas!
Pois, o típico português de marmita atrás, faltou-me o garrafão de tintol porque não me cabia na carteira, senão tinha ido :)
Embora não pareça - não julguem pelas aparências - é um bolo que fica muito fofinho e húmido. Era suposto ter saído matizado como o mármore, assim para imitar o pêlo do Matias, uma vez que foi feito em honra dele... mas a coisa misturou-se e saiu o que saiu :)
Viva o Matias, que fique por cá por muitos e longos anos. Que continue gordo, atrofiado, atolamado, desnorteado, esgrouviado, ensonado e acarinhado por todos nós!

Bolo mármore com natas:
6 ovos
2 pacotes de natas
2 colheres de sopa de manteiga
2 chávenas de açúcar (usei 1 chávena e meia)
2 chávenas de farinha (usei 1 de farinha normal e 1 de integral... o gato já está muito gordo!)
2 colheres de chá de fermento
6 colheres de sopa de chocolate

Misture as gemas com o açúcar. Acrescente as natas e a manteiga derretida. Mexa, se o fizer com a batedeira a massa deve ser pouco batida.
Adicionar a farinha, onde foi previamente nisturado o fermento, alternando com as claras batidas em castelo. Dividir a massa em duas partes e misturar o chocolate a uma delas. Colocar as duas massas alternadas na forma untada de manteiga e farinha ou use uma folha de papel vegetal como eu se não quiser untar e enfarinhar. Leve ao forno a 45 minutos, o meu forno esteve no máximo.

Continua o príncipe da casa, faz pose, ar altivo e desconfiado! Tem cá uma lata :)

Bom fim de semana a todos!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sopa de legumes e massa de arroz

POTENTE!!!
É uma sopa potente e não é para todos, só os mais corajosos, e quem gosta mesmo de picante, vão apreciar com gosto :)

Recebi alguns produtos orientais e, entre eles, uma pasta de caril vermelho. Comprei um livrinho há uns meses que se chama "Wok e salteados" da Parragon Books e vende-se no Modelo. No entanto, a maioria das receitas pedem ingredientes que não consigo encontrar por cá e ficaram em banho-maria, até a semana passada! Obrigada à H. por toda a gentileza que tem comigo. Espero que gostes da minha proposta com a pasta de caril! Sem saberes, permitiste que eu experimentasse algo que queria saborear há muito :)

Para primeira receita escolhi uma sopa. O tempo aqui, neste Norte, está chuvoso e pede refeições bem quentinhas. Boa oportunidade para testar esta sopa. Quem não gostar de picante mas gostar do agridoce, aconselho a omitir a pasta de caril ou a diminuir a quantidade. Fica muito bom :)

Diz que amanhã já vem calor, óptimo para os Santos Populares. Aqui também se festeja o Santo António, apareçam para comer uma sardinha ou para ver as marchas na sexta-feira à noite. Eu lá estarei na plateia a aplaudir e a desesperar para ir comer uma fartura quentinha he he

Ingredientes para 4:
2 colheres de sopa de óleo vegetal ou de amendoim
1 cebola, cortada
2 dentes de alho, finamente picado
1 cenoura grande, cortada em palitos finos
1 courgette, cortada em palitos finos
115 g de bróculos, cortados em florículos
1 l de caldo de vegetais
400 ml de leite de coco
3-4 colheres de sopa de molho de soja tailandês
2 colheres de sopa de pasta de caril vermelho
55 g de massa de arroz, grande
115 g de rebentos de feijão-mungo ou rebentos de soja (usei rebentos de soja)
4 colheres de sopa de coentros frescos, picados (não tinha, não usei)

Preparação:
1. Aqueça o óleo num wok ou numa frigideira e salteie a cebola e o alho durante 2-3 minutos.
2. Adicione a cenoura, a courgette e os bróculos e frite durante 3-4 minutos, até que fiquem tenros.
3. Coloque o caldo e o leite de coco e deixe ferver. Adicione o molho de soja, a pasta de caril e a massa e deixe ferver em lume brando durante 2-3 minutos, até que a massa aumente de volume.
4. Adicione os rebentos de feijão e os coentros e sirva de imediato.

Bom feriado, boa sexta-feira e bom fim de semana. Aproveitem muito e bem :)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Bolo de cenoura

Eu até gostava de ter tirado uma fotografia do bolo inteiro, mas quando acordei de manhã já o encontrei neste estado! Formigas que vivem cá em casa e, mesmo enfiando o bolo no tabuleiro do forno... elas orientaram-se pelo cheiro, só pode :)
Retirei esta receita do livro da Larousse dedicado aos "Lanches". 
Para primeira receita escolhi algo que me remete à infância, um bolo de cenoura enriquecido com avelãs e juntei-lhe também amêndoas. Apenas achei que 25 cl de óleo é um exagero. Aconselho a diminuírem a quantidade senão a coisa vai ficar super gordurosa e ninguém há-de gostar disso.
Tenho uma tia que diz que não come bolos feitos com óleo mas, em casa dela, costuma fazer daqueles bolos de pacote que se compram nos hipermercados. Lendo os ingredientes, todos sabem que os preparados contêm óleo na composição, mas quem não vê não peca e a minha tia não deve ler a informação que esses produtos trazem :) Como ela não me viu fazer o bolo, comeu umas quantas fatias e só dizia: "Não me digam o que o bolo leva que eu não quero saber!" :) Acho que lhe estava a saber muito bem! 

Ingredientes:
250 g de cenoura
2 ovos
125 g de avelãs moídas (usei metade avelãs e metade amêndoas)
25 cl de óleo (10 cl é suficiente, na minha opinião)
100 g de açúcar
50 g de farinha
10 g de fermento
manteiga para a forma 
sal

Preparação:
Ligue o forno a 180ºC.
Lave as cenouras, descasque-as e rale-as.
Bata os ovos, junte-lhes as cenouras, as avelãs, o óleo, o açúcar, a farinha e o fermento. Tempere com um pouco de sal. Misture bem até formar uma massa.
Verta o preparado para uma forma untada com manteiga (também forrei com papel vegetal). Leve ao forno durante 40 minutos. Deixe arrefecer na forma. Desenforme e sirva.
Decorei com açúcar em pó polvilhado sobre um stencil que uma amiga teve a amabilidade de me oferecer. Obrigada!

Nota do livro: Esta receita foi levada pelos pioneiros alemães para os Estados Unidos da América onde, ainda hoje, é muito popular! 
Realmente, alguns norte-americanos são mesmo gordurosos he he Não se ofendam, eu disse alguns!! 
Acho que, tal como o pão, a farinha deles deve absorver mais líquidos e precisar de mais óleo. Por isso, senti necessidade de diminuir o óleo porque a receita pede pouquíssima farinha! A não ser que prefiram manter o óleo e aumentar a farinha. É uma escolha de quem quiser provar este bolinho.

Boa semana a todos, mesmo com tanta chuva e frio :)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Salada de batata/Pérolas a porcos

Tenho a sorte - ou azar, depende dos dias! - de viver rodeada de pessoas que se dedicam ao trabalho no campo. Pessoas que disponibilizam os produtos da época a preços mais simpáticos!
Como sou absolutamente batateira, é-me impossível resistir às batatinhas novas. Aqui, nesta terra onde nem Judas passou, as batatinhas novas mais pequeninas não são colocadas à venda. Há sempre quem despreze as coisinhas mais pequeninas, aquelas que não têm muita graça e, pasmem, estas batatinhas minúsculas são dadas aos porcos! Devo dizer que, os animais têm uma sorte do caraças porque são as batatas mais gostosas que eu comi e espero esta altura para me enfardar de batatinhas novas :)
Eu, que tenho uma porquinha de mim, vou em busca das batatinhas antes que os porcos tenham sorte! Se tiverem oportunidade de arranjar ou comprar... façam-no que não se arrependem! São boas de qualquer maneira, só ainda não as provei cruas mas deixo que as cruas fiquem para os porquinhos :)
Esta receita é do não menos porquinho (olhem, sem querer fiz um post que reúne os porcos e o cozinheiro que raramente lava as mãos he he), Jamie Oliver e foi retirada do único livro que tenho dele: "Na cozinha com Jamie Oliver".
Espero que vos agrade e... soltem lá os porquinhos que existem dentro de vós e comam estas pérolas deliciosas :)


Descasque ou raspe 455 g de batatas novas de tamanho semelhante (porquinho mas muito rigoroso, eu usei meio quilo e raspei a pele). Coza as batatas em água a ferver com sal.
Coza-as bem de forma a que escorreguem da lâmina da faca quando a espeta na batata (não devem estar cruas mas não devem estar muito cozidas). As minhas cozeram rapidamente... convém ir "sacrificando" uma batatatinha para ver o ponto. Assim que estiverem cozidas, escorra-as e ponha numa tigela. É importante que se junte o molho nesta fase, enquanto as batatas ainda estão quentes para que os sabores penetrem nelas.

Molho de azeite e sumo de limão:
2 colheres de sopa de sumo de limão
5 colheres de sopa de azeite
1 colher de chá mal cheia de sal
1 colher de chá mal cheia de pimenta-preta acabada de moer
salsa fresca picada a gosto

Misture bem todos os ingredientes e espalhe por cima das batatas.



Já fiz duas vezes, o pessoal ficou viciado na receita e não quer outra coisa. Podem comer-se quentes mas mornas ou frias são muito melhores. Desta vez foram servidas com alheiras (vegetariana no meu caso) e da outra vez não me lembro bem (mais um neurónio que foi à vida) mas acho que foi com frango assado com limão.


A Sushibaby  atribuíu-me este selinho cheio de glamour, obrigada!
As regras são:

1- Exibir o selo no seu blog;
2- Postar o link do blog que te indicou;
3- Listar cinco desejos de consumo que a deixariam mais glamourosa;
4- Indicar dez amigas glamourosas e avisá-las que foram escolhidas.

Não é que o que se compre nos deixe mais glamourosas mas deixar-me-iam bem melhor.

1- Desejo que os dois "cromos dos hipers" encontrem o caminho da minha casa e entreguem a arca frigorífica!
2- Uma casa mais espaçosa, luminosa, aconchegante e desparasitada (tenho a sensação que ontem estava quase a adormecer e passou-me uma aranhona nos lençóis. Imaginam o salto? Imaginem he he)
3- Quero um jardim para poder ter as minhas plantinhas e animaizinhos que não se deitem em cima delas :)
4- Ter dinheiro para comprar o que bem me apetecer e não ter que fazer contas à vida. Ter um emprego que me dê essa oportunidade ou ganhar o euromilhões!
5- Viajar muito, se possível para países que quero muito conhecer.

Isto de passar não é nada fácil, por isso vou deixar ao critério de quem comenta este blog. Levem porque há sempre um pouco de glamour em cada um de nós ;)

Tá feito!
Quero aproveitar para dizer que tenho vindo a reparar que a minha lista de seguidores está a crescer, ainda não fui ver se por lá anda algum gajo bom he he
Ainda não tive disponibilidade de ir ver e visitar mas espero que gostem do que seguem :)

Boa sexta-feira e bom fim de semana!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Pão de avelãs e maçã


Mais um saído do livro da Larousse "Aprender a fazer pão", que saiu um espectáculo.
A receita original é com nozes e passas mas, não tinha nozes e não gosto de passas. Substituí as nozes por avelãs e omiti as passas. Um pão que se comeu num abrir e fechar de olhos!
Tive que reduzir a quantidade de água e não usei farinha de trigo mourisco porque não tenho. As alterações estão entre parênteses.
Hoje não digo mais nada, enquanto o clima não se decidir em que fica... eu fico-me por aqui :)

Ingredientes para um pão de 750g:
440 g de farinha tipo 65
60 g de farinha de trigo mourisco (usei farinha integral)
310 ml de água (usei 230 ml)
2 colheres (café) de sal
1 colher (sopa) de açúcar (usei 2 de açúcar com canela)
1 colher (sopa) de azeite
1/2 iogurte natural
2 colheres (café) de fermento seco (usei o de padeiro mas não aconselho, acho que a massa abate porque é de usar fermento fresco)
50 g de nozes (usei avelãs)
1 maçã ralada
50 g de passas (não usei)

Preparação:
Deite a água na máquina e junte-lhe o sal, o açúcar, o azeite, o iogurte e as farinhas. Adicione o fermento, distribuindo-o sobre estas.
Seleccione o programa "pão integral", o tamanho e a cor do pão. Ligue a máquina.
Ao sinal sonoro, adicione as nozes, a maçã e as passas.

Sugestão: A maçã confere certa humidade a este pão macio. Para variar, pode substituí-la por uma pêra.


Obrigada à STA que me ofereceu um selo de agradecimento pelo suporte fornecido :)
Passo-o a todos os que deixam comentários sempre que eu publico alguma coisa, mesmo que não seja nada de especial. Acredito que as palavras são o princípio de grandes amizades.
Dedico-o, especialmente, à minha amiga real e agora virtual TitiSu e aos meninos dela que estão sempre prontos a receber-me lá em casa e a suportar as minhas patetices :)