quinta-feira, 26 de maio de 2011

Salada light de massa

Salada light

Sou das que sofrem com o calor, muito! Ele chega e anuncia-se a minha "quase morte". De Ameixa Seca passo a Ameixa Mirrada, Ameixa Murcha, Ameixa Morta. Não faço nada bem, não como bem, não durmo bem, não me sinto bem... resmungo muito comigo mesma. O gato padece com a minha má disposição porque, no calor, eu deixo de ter paciência para felinos que dormem muito de dia e passam as noites a querer andar na "cowboyada". Perdi a cabeça quando ele saltou para cima da escrivaninha de madrugada, dei-lhe uma sapatada e ele caiu redondo no cesto dos papéis. Fiquei sem saber se marquei 2 ou 3 pontos, mas não me orgulho deste afundanço :) Acho que ele saiu ileso, eu continuo aqui meia parada, sem vontade de quase nada, à espera de uma chuvarada para ver se fico mais animada ;)
Enquanto não chega e a fome não é muita, sobrevivo à base de saladas e esta, que vi no Panelaterapia, está completamente aprovada.

Ingredientes:
2 chávenas de massa curta integral
1/2 chávena de ervilhas frescas (usei congeladas)
1/2 chávena de milho
1 lata de atum em água
1 tomate picado
1/4 de cebola picada
2 colheres (sopa) de salsa
2 colheres (sopa) de nozes (opcional)
azeitonas picadas

Molho:
2 colheres (sopa) de azeite
3 colheres (sopa) de maionese light
1 colher (chá) de mostarda de Dijon
leite q.b. (não usei, coloquei um pouco da água da cozedura da massa)

Preparação:
Cozer a massa conforme as instruções da embalagem. Cozer as ervilhas e o milho, caso sejam congelados.
Preparar o molho, misturando todos os ingredientes. Depois da massa cozida, escorra e misture ao resto dos ingredientes. Envolva bem o molho na massa, tempere com sal e pimenta e sirva.

Miúdas, prometo estar fina no encontro da Invicta :) Digam é se sempre aparecem ou não, senão vou ficar mais que murcha, mirrada, morta!
Continuação de boa semana a todos.


domingo, 22 de maio de 2011

Bolo de limão e lavanda



E pensar que, se o mundo tivesse terminado ontem, este bolo - e mais não sei quantas dezenas de receitas em lista de espera - teria ficado por publicar :) O mundo não terminou, continua as whe know it, e eu até tenho pena, porque há coisas neste mundo que mereciam a destruição total para todo o sempre. Este mundo, sem dúvida alguma, não é perfeito e nós também não somos. Mas, eu lá tento dar o melhor que posso de mim, o melhor que tenho e posso transmitir e, esta receita que veio do blog Whisk.Flip.Stir, é uma delas. Viver neste mundo só vale a pena quando há uma fatia de bolo para saborear e uma gargalhada sincera para compartilhar.

Ingredientes:
1 colher (sopa) de lavanda seca
4 chávenas de farinha
1 colher (sopa) de fermento
1/2 colher (chá) de bicarbonato
1/2 colher (chá) de sal
230 g de manteiga à temperatura ambiente
2 1/4 chávena de açúcar
3 colheres (sopa) de raspa de limão
5 ovos
1/4 chávena de sumo de limão
1 chávena de iogurte

Glacê:

1 chávena de açúcar em pó
2 colheres (chá) de raspa de limão
2 colheres (sopa) de sumo de limão
1 colher (chá) de lavanda seca
1 pouco de leite ou natas (opcional)


Preparação:
Pré-aqueça o forno a 180º C. Unte uma forma de buraco. Peneire a farinha, sal, fermento e bicarbonato para uma tigela, junte a lavanda, misture e reserve.
Combine a manteiga, açúcar e a raspa de limão noutra tigela e bata por 5 a 8 minutos. Junte os ovos, um a um, batendo bem entre cada adição. Adicione lentamente o sumo de limão e bata por mais 1 minuto.
Junte 1/3 da mistura de ingredientes secos. Incorpore e junte metade do iogurte. Incorpore na massa e repita novamente, terminando com a mistura de secos.
Coloque a massa na forma, alise a superfície e bata com a forma no balcão para retirar as bolhas da massa.
Leve ao forno por cerca de 1 hora e 10 minutos ou até que o topo esteja dourado e um palito saia limpo. Retire, deixe arrefecer e desenforme. 

Para o glacê, peneire o açúcar, adicione a raspa e o sumo de limão. Mexa. Se necessário, junte um pouco de leite, mexa e coloque por cima do bolo. Enfeite com a lavanda e sirva.

Notas:
Fiz apenas metade da receita e deu um bolo grande. Não podendo dividir 5 ovos em metade, usei 3.

Aproveito para relembrar que, muito em breve, teremos encontro no Porto e outro em Lisboa. Não vai ser o fim do mundo, mas vai estar muito lá perto ;) Quem quiser fazer parte deste acontecimento, é favor entrar em contacto pelo e-mail e, já agora, aproveito para pedir que, quem já se mostrou interessado, confirme a sua presença, ok?

Bom início de semana!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pêras em calda de açafrão


É um dos frutos que acho menos saboroso comer ao natural mas, em contrapartida, é o único que me apetece quando estou meia adoentada. Depois de ter bebido água fria na sexta-feira passada, e de ter passado uma bela tarde de Domingo num piquenique aos pinchos, berros, gargalhadas, sol na moleirinha, fizz de maracujá e etc, estou aqui cheia de dores de garganta e toda entupida. Resumindo, apetecem-me pêras :) Estas vi-as num dos blogs mais inspiradores e bonitos da blogosfera internacional, o Tartelette.
Escolhi pêras pequeninas, para que coubessem todas no tacho ao mesmo tempo e para que rendesse mais. Podem não curar gripes, mas ajudam a aguentá-las. 

Ingredientes:
4 chávenas de água
1 fava de baunilha
1 a 2 colheres (chá) de fios de açafrão
3/4 chávena de açúcar
sumo de 1 limão
4 pêras (usei cerca de 10 pêras pequeninas)

Preparação:
Descasque as pêras e regue-as com o sumo de limão, reserve.
Numa panela funda, junte a água, açafrão e açúcar. Abra a fava de baunilha ao meio e raspe as sementes da fava com a ponta de uma faca afiada. Adicione as sementes e a fava à mistura de açúcar e água.
Leve a ferver sob lume médio-alto, mexendo ocasionalmente para que o açúcar se dissolva.
Baixe um pouco o lume e junte as pêras com o sumo de limão. Cubra o tacho e cozinhe as pêras por cerca de 10-12 minutos, virando-as a meio do tempo para que cozinhem de todos os lados (insira um palito para verificar).
Remova as pêras do líquido e reserve-as num prato fundo ou pequenos ramequins.
Leve o líquido ao lume, mas sempre sem deixar ferver, até que o líquido fique reduzido a metade, cerca de 10 minutos. Remova a fava de baunilha e coloque o xarope obtido por cima das pêras. Sirva quente ou à temperatura ambiente. Podem ser acompanhadas de natas batidas em chantilly ou gelado.

Notas:
As pêras ficam maravilhosas, o açafrão dá-lhes um travo especial. Convém que não estejam muito maduras senão vão desfazer-se.

Pessoal, comé que é? Estão abertas inscrições para um encontro no Porto muito em breve, e outro em Lisboa. Quem quiser saber a data, envie-me e-mail, ok? 

Boa semana!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pudim de pão


Lembro-me das caminhadas enlouquecidas depois de absorvermos uma Fanta e um queque com pepitas de chocolate. De rir até não poder mais e sem saber porquê ou de quê. Lembro-me de ser completamente enfezada e de tu já seres alta e forte e de porte intimidante. Lembro-me de te sentares no chão e as tuas calças se terem rasgado no joelho, fui contigo até tua casa para que as pudesses trocar. Recordo-me de me deixar ficar para trás nas aulas de educação física só para podermos ir a conversar, enquanto fazíamos de conta que corríamos. Lembramo-nos de furar as orelhas ao mesmo tempo, comigo correu tudo bem mas a ti nem por isso. Fomos sempre a "sorte grande e a terminação", tantas diferenças e semelhanças. A amizade vai longa, a partilha continua, até pelo gosto de comer e de comida :)
Este pudim veio do blog Viver100gluten, sem lactose! da minha amiga Su.


Ingredientes:
2 fatias de pão (cerca de 300 gr)
0,5 l de leite
200 g de açúcar
4 ovos
1 colher (chá) de canela
caramelo q.b.

Preparação:
Amoleça o pão em metade do leite morno e triture com a varinha mágica. Junte o restante leite, ovos, açúcar e a canela. Bata bem.
Forre a forma com o caramelo e encha-a com o preparado. Leve a cozer em banho-maria em forno médio. Desenforme morno e decore com amêndoa laminada.

Notas:
A quantidade original de açúcar é de 250 g mas, tanto eu como a Su, diminuímos e é o suficiente.
Ela usou pão sem glúten, eu usei pão de forma de compra. Gostei mais da versão feita com pão sem glúten, fica uma massa mais aberta.
O pudim cheira a Natal, por conta da canela moída. E é com esta receita que participo no Alquimia de Ingredientes, usando pão dormido e canela.
O meu pudim foi feito na panela de pressão, leva cerca de 20 minutos a estar pronto. Não usei amêndoa laminada porque não tinha.

Aproveito para deixar hoje (dia12)* um beijo blogosférico à Su, neste que é um dia especial para ela ;)

*Como alguns notaram, o blogger andou a fazer das suas e muitos perderam as suas últimas postagens. Eu fui uma das vítimas. Perderam-se os comentários das pessoas que já cá tinham passado. Já que o blogger nem um pedido de desculpas apresentou, eu peço desculpa pelo sucedido. Sorte eu ter o texto guardado. Gaja prevenida vale por duas ;)

Aproveito também para avisar todas as blogueiras do Porto e arredores - e todas as que queiram aparecer - que, uma vez que se aproxima a Feira do Livro no Porto, achei que seria uma boa oportunidade de organizar um novo encontro na Invicta. Quem estiver interessado pode enviar-me um e-mail, ok?
Bom fim de semana!

sábado, 7 de maio de 2011

Esparguetada de limão e cominhos


Voltamos à soja, à comida vegetariana, às minhas refeições favoritas, à saciedade através do que, supostamente, é mais saudável. Embora pouca gente entenda, eu sou das que come soja granulada à colherada e sabe-me pela vida :) Não morrerei mais saudável que todos os outros, isso é certo, mas se me sabe bem e se não gosto de bifes de vaca, a soja é minha aliada e, finalmente, consegui "desencaminhar" a minha mãe para este caminho. Ela que dizia que soja parecia e sabia a comida de cão - e aqui ficou a dúvida se a minha mãe alguma vez teria provado comida de cão he he - porque achava que era só enfiá-la no tacho e tá a andar ;) A soja merece mais respeito, uma nova oportunidade, ou muitas até que se acerte o ponto e se ajuste ao nosso gosto. 
Esta sugestão que vos trago hoje, vi-a no PPP e, para além da soja, tem o meu amado limão e uma das minhas especiarias favoritas, cominhos.

Ingredientes:
1 chávena de soja texturizada fina
cominhos em pó q.b.
sal fino e azeite q.b.
sumo de 1 limão grande 
esparguete integral
1 cenoura crua em juliana
sal e pimenta q.b.
Molho de soja e queijo parmesão (opcional e adicionado por mim)

Preparação:
Tempere a soja com cominhos, sal, sumo de limão e azeite. Adicione água apenas até cobrir a soja. Deixe repousar por 1 hora.
Coza a massa esparguete, escorra e reserve. Parta a cenoura em juliana e reserve.
Numa frigideira, coloque mais um pouco de azeite e adicione a soja (depois de ter sido retirado o excesso de água), deixe refogar um pouco. Adicione a esparguete com mais um pouco de azeite. Misture tudo e, por fim, adicione a cenoura para que fique al dente. Rectifique o tempero com sal e a pimenta. Se preferir, faça como eu e junte um pouco de molho de soja claro. Sirva com queijo parmesão ralado na hora.

Desejo um fim de semana saudável a todos que por aqui passam ;)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Geleia de abacaxi


Os domingos aqui em casa, normalmente, estão pautados por ter à mesa rodelas de abacaxi que acompanham a carne assada. O ananás é bem mais caro e mais ácido. Domingo é doçura e o abacaxi, se for bom, preenche o almoço e embeleza a mesa. Que dizer então das cascas que sobram? Se o interior é doce e o exterior estiver em boas condições, poderemos aproveitar tudo que ele tem para nos dar. É assim que, com cascas de abacaxi, fazemos aumentar a nossa "casca de laranja" ;)

Esta é uma receita sem medidas certas. O que têm a fazer é cortar as cascas do abacaxi em tiras grossas, depois de lhe ter sido retirado a polpa, colocar dentro de um tacho e cobrir as cascas com água. Leve ao lume e deixe ferver durante 10 minutos, em lume brando.
Coe o líquido e verifique, através de um medidor, quanto é que obteve em líquido e junte-lhe a mesma quantidade de açúcar (por exemplo: para 1 litro de líquido adicione 1 kg de açúcar). Leve ao lume novamente e deixe ferver até obter ponto-fio forte. Coloque dentro de frascos esterilizados e feche hermeticamente.

Notas:
Acabo por diminuir sempre um pouco a quantidade de açúcar, mas leva mais tempo até atingir o ponto-fio forte (quando colocada uma gota da calda ligeiramente arrefecida entre o polegar e o indicador, forma-se um fio ao unir e afastar os dedos).
Vi a sugestão na revista Mulher Moderna na Cozinha nº 151, Outubro de 2008.
A geleia pode ser conservada à temperatura ambiente, por muitos meses, ao abrigo da luz. Depois de aberta deve ser colocada no frigorífico por cerca de 1 mês.

Continuação de boa semana.