Tudo depende dos dias e das horas... Depende de todas as condicionantes da vida... E são muitas... Mas tem sempre uma pitada de canela moída...
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Queijo de cabra dourado
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Bolo de iogurte com maçã
Ingredientes:
250 g de farinha de trigo (usei farinha de trigo e farinha de trigo integral)
2 iogurtes naturais
200 g de açúcar amarelo (usei 180 g)
1 banana madura
1 colher (chá) de fermento em pó
1 chávena de óleo (usei 1/2)
3 ou 4 maçãs
passas de uva q.b. (não usei)
Preparação:
Misture a banana esmagada com o açúcar. Adicione os iogurtes, junte a farinha, o fermento e o óleo. Corte as maçãs em pedaços pequenos e incorpore-os na massa juntamente com as passas. Unte uma forma (usei papel vegetal) e deite a massa. Leve ao forno a 200ºC durante cerca de 40 minutos. Polvilhei com açúcar em pó apesar da receita não o mencionar.
Como o friozinho voltou outra vez, nada melhor que um bolo de maçã caseiro e morno! Quem me dera a esta hora estar a comer uma fatia destas :)
Continuação de boa semana a todos!
sábado, 22 de maio de 2010
Noodles com sementes de sésamo
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Gelatina de laranja e iogurte
Ingredientes:
1 limão, casca ralada e sumo espremido (usei laranja)
1 chávena de iogurte natural
1 envelope de 4 gr de agar-agar (usei uma colher de chá de agar-agar em pó)
Adoçante a gosto (usei açúcar baunilhado)
Preparação:
Coloque o sumo que conseguir numa chávena (mediada padrão: 250 ml) e complete com água até encher a chávena. Mais ou menos 2/3 de sumo e 1/3 de água.
Numa panela coloque a chávena de sumo completado com a água, as raspas da casca de limão e salpique o envelope de agar-agar. Leve ao lume, misture bem e deixe ferver.
Retire do lume, junte a chávena de iogurte, bata bem com o batedor de arame. Junte o adoçante de sua preferência e misture até dissolver bem. Se usar açúcar é melhor ferver junto com o sumo e o agar-agar, para dissolver mais facilmente.
Coloque o líquido num molde molhado com água. Leve ao frigorífico. Quando solidificar, desenforme e sirva.
Fezoca, demorou para publicar mas aqui está. Obrigada pelas excelentes ideias de todos os dias!
Ando sem tempinho nenhum para ver os blogs amigos, surgiu um part-time - na verdade são dois - que me estão a ocupar. Não me perguntem acerca de salário porque não faço ideia. Quero ver é alguns tostões ao fim do mês. Talvez dê para a máquina fotográfica nova, depois de tirar dinheiro para as despesas do animal :)
Isto tudo para pedir desculpa pela ausência, é por um bom motivo. Até que enfim que algo apareceu, embora não seja nada na minha área. Nos tempos que correm só tenho é que agradecer :)
Bom resto de semana!
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Esparguete gratinado com tomate
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Bolo de maçã com iogurte
domingo, 9 de maio de 2010
O que era bom, acabou-se :)
Um muito obrigada ao Sr. Detlev von Rosen, proprietário dos Viveiros Monterosa, que tão carinhosamente nos recebeu e respondeu a todas as curiosidades acerca do olival e dos azeites, à Vereadora Marlene Guerreiro e à Cláudia que nos receberam no restaurante Fonte da Pedra em S. Brás de Alportel, e aos proprietários do restaurante que aconchegaram de forma deliciosa os nossos estômagos antes da longa viagem de regresso a casa.
Minhas queridas companheiras, colegas e amigas, só vos tenho a agradecer os momentos de descontracção, animação e satisfação que vivemos durante estes dias. Espero sinceramente, que outras oportunidades surjam em breve para matar as saudades e para dar dois dedos de conversa.
Domingo, o último dia,
É o fim desta viagem.
Só de pensar dá-me azia
Façam as malas, coragem!
Check-out da quinta.
Deixar a serra para trás .
Mais umas fotos com pinta,
E eu sem pentear as cãs :)
Olhem a bela surpresa
Os lindos cestos de encantar!
O Algarve é uma riqueza,
Já não vamos de mãos a abanar :)
A última paragem
Foi nos Viveiros Monterosa.
Que bom, respirem a aragem
Da plantação fabulosa.
Dirigidas pelo Sr. Detlev
Que nos explicou o funcionamento.
Nada ali nos impede,
De entrar pelo Olival dentro.
Estava calor, é certo!
O sol estava a escaldar.
De repente, ali tão perto
Surge um besouro a esvoaçar.
Pousou com delicadeza.
Não era gafanhoto, que bom!
Se fosse, eu fugia de certeza
Mas não era de bom tom.
Calcorreando o olival
Vendo de perto as Oliveiras.
A apanha é artesanal,
O azeite ultrapassa fronteiras.
Também fizemos degustação
Do produto ali fabricado.
De copinho de plástico na mão
Provamos azeite delicado.
Era virgem com uma bela embalagem
E também estava à venda.
Puxam da nota com coragem
Para oferecer como prenda.
Já estava a Ana a avisar
À chefe Margarida,
Que o tempo estava a passar
E tínhamos à espera a comida.
Despedimo-nos da plantação
Saímos pra São Brás de Alportel.
Tivemos que pedir informação
Acerca do lugar do farnel.
Tivemos borrego e bacalhau
De entrada um camarão delicioso.
Comemos até dar cum pau!
Creme de manga, tarde de maçã e tiramisú famoso.
Fonte da Pedra, assim se chamava
O restaurante que nos deu bom comer.
Depois disso íamos prá estrada
Despedi-mo-nos quase a correr.
Apanhamos um domingueiro,
Tivemos que os quatro piscas ligar
Apetecia dar-lhe com um tranqueiro
Para o carro dele arrumar.
Ai que falta pouquinho!
Margarida tu acelera,
Vai-me dar o bagaiozinho
Olhem que o Alfa não espera.
Um minuto era o que faltava
Voamos da carrinha com as tralhas.
O homem no alfa gritava
Depressa metam cá as malas!
Ai que desgraça, que aflição!
Por pouco ficávamos em terra,
Ia morrendo do coração
Adeus Algarve, ria e serra.
Mais 6 horas de viagem,
A caminho do meu lar.
Vá Ameixa, tem coragem
Isto é tudo pra recordar.
Caríssimas companheiras,
Que prazer foi conviver.
Já somos quase confreiras
Vivem cá dentro, estão a ver?
Este blog seguirá com a sua programação habitual. Apesar da máquina ter dado o berro, ainda tenho algumas receitas para publicar. Depois disso... logo se vê :)
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Safari de manhã à noite!
Ora mais um pequeno-almoço
Queijo, fiambre e pão bem torradinho.
Kiwis, morangos, ananás sem caroço
Café, sumo, água e leitinho.
Os jeeps já estavam à espera,
O Safari ia começar.
Íamos subir a Serra
A Pipoka teve que se pentear.
Saquei do pente de estimação.
Emprestei-o com carinho
Ela meteu-lhe a mão
Nunca mais vi o pentinho :)
Vão com o Eric ou com o António?
Decidam lá, façam a divisão
Vamos ver o património
Apertem os cintos então!
Tire-nos uma foto aqui!
Apanhe-nos bem, veja lá.
O Sr Eric ficou parado ali
Ai que és um homem morto, já está!
Olhem ali os medronhos
Tantos, cheios de sementes.
Bebem com semblantes risonhos
Matam o bicho, cerram os dentes :)
A Serra é delicada, tão bonita
Cheia de estevas floridas.
Duas miúdas sacam da marmita
E mandam cascas de banana às urtigas.
Sr Eric bem entusiasmado
As amêndoas vai distribuindo
É para plantar num vaso
Vão ver como vai ser lindo!
Depois de percorrer a estrada
Com tanto buraco, tanto tropeço
Dirigimo-nos à Beterraba
E viramo-la do avesso.
É de uma senhora alemã simpática
que vive há muitos anos em Portugal.
E que faz disto a sua prática,
É tudo muito biológico, natural.
Olhe o troco, confira
Depois das compras já pagas
Fomos para o A Ver Tavira
Estávamos esfomeadas.
O polvo estava em harmonia
Com o doce da batata
O bicho era de Santa Luzia
Bebe um Cortello tinto, que não mata!
O atum ficou corado
Por entre tanta beleza.
Pelo pimento rodeado,
Com 9 mulheres à mesa.
O collant era de alfarroba
Os frutos silvestres acompanhavam.
Gelado de poejo de sobra
Que bem que eles combinaram.
Depois já no Palácio da Galeria
Quebramos de forma monumental.
A Carlota já não mais podia
O sono tomou-nos de maneira anormal!
Mas toca a pôr a mão na massa
A Dona Cruz vai explicar
O doce é fino, a amêndoa amassa
Com açúcar e clara pra misturar.
Façam lá bolinhas,
Com ovos moles no centro.
Depois dêem-lhes forminhas,
Dá-me lá uma que eu tento!
Eram maçãs, limões e queijinhos
Pêras, cenoura e melancia
Depois de tantos frutinhos
A banana é que não saía :)
Saímos para os jardins
Descemos o escadario
Visitamos lojas gourmet e afins
Nunca se viu tanto mulherio.
Passamos na garrafeira Vital,
Licor de alfarroba compraram.
E na Ex-libris Gourmet fenomenal
O de poejo arrecadaram.
Eu vim com uma lata de sardinhas
Sou uma garota sem dinheiro
Tenho que guardar as moedinhas
Para pagar ao merceeiro :)
Seguimos para a feira da Primavera.
Fomos visitar as barraquinhas,
Tinham chás de todo o tipo de erva
Especiarias, cestos e comidinhas.
Olhem as horas, já não é cedo,
Perdemo-nos a conversar.
Peçam um táxi, ai que medo!
Vamos para o Hotel antes de jantar.
E não é que nos perdemos?!
Fomos a uma herdade dar
Ai o que nós sofremos,
Com o motorista a resmungar.
Ó senhor tenha lá calma!
Estamos sem saber o rumo a seguir,
Meta marcha-atrás, sossegue a alma
O melhor a fazer é rir :)
Finalmente, o Hotel Rural
Apareceu-nos à frente.
Foi uma experiência sem igual
E eu continuo sem pente!
O jantar foi na Praia Verde
Era panorâmico, muito acolhedor
Venha o tinto que temos sede
E o atum, as ovas, que belo sabor!
O polvo com alho estava espectacular
Entretanto veio arroz de lingueirão
A caldeirada com poejo, sabor a mar
Tudo servido pelo Sr. João.
Já está na hora da caminha?
Então para que é o pijama?!
Com foguetes, parece uma festinha,
Era sobremesa com fama.
No fim fomos visitar
O Lollipop ali ao ladinho.
Perdi o cartão na hora de entrar,
À saída deu cá um medinho.
Os seguranças olhavam para mim
Com cara de poucos amigos.
Ofereci amêndoas em troca, enfim
Encontrei o cartão, estava fora de perigos :)
Seguiu-se um momento
Perdemo-nos em palavras.
Viagem pela noite dentro
A carrinha ganhou asas.
Fomos para o Hotel,
O quarto das papoilas fui visitar.
O candeeiro tinha um cordel,
A Laranjinha não queria acreditar.
Corremos mais alguns quartos,
Para ver o ambiente.
Cá fora andavam os gatos
Lá dentro estava quente.
O Sábado foi assim,
Preenchido com certeza.
O Domingo é o fim,
Desta viagem em beleza!
sábado, 1 de maio de 2010
Por entre ria e serra!
Se eu descesse ao Algarve.
Então quem foi que as comeu?
Eu não fui, que não sou alarve!
Preciso é de café,
Mas a máquina não funcionava!
Ai que levas já um pontapé,
A Carlota leva tudo à pancada :)
Tomar o pequeno-almoço?!
Qué das Waffles bem quentinhas?
Para depois ir ter com o moço,
Ver a ria e apanhar conchinhas.
Ricardo e Joaquim
Conduziam as embarcações
A ria parecia não ter fim,
Ai as ondulações!
Tem calma Ameixinha,
Agarra-te ao assento.
Senão bates com a cabecinha
No motor e é um tormento.
Atracamos numa ilha
De polvos e cavalos marinhos falamos.
Uma pequena maravilha!
A RTP2 causou danos :)
A porto seguro chegadas
Seguimos para o Mercado de Olhão.
Cum canário tantas bancadas
De legumes, frutas, peixe, carne e pão.
A Pipoka e a Gasparzinha
Atiraram-se às favas
Fotografia mais fotografiazinha
Pela Helena eram tiradas.
Guardem lá o material,
Que temos que nos apressar.
Vamos esfomeadas para o Arraial,
No Salinas almoçar.
Mas primeiro a visita ao museu,
Para falar do atum e sua pesca.
Eis que o guia Samuel procedeu
À explicação de forma minestra.
Qual José Hermano Saraiva!
O homem sabia de tudo.
Do atum e da faina
Ficou tudo calado, tudo mudo.
Com confrades por companhia,
É um prazer estar a almoçar.
Também lá estava a directoria,
E o chef a explicar.
Primeiro as entradinhas,
O polvo com flor de laranjeira
Suou até às estopinhas,
Mas o crepe apanhou-o à maneira.
Porco preto e do atum a barriga
Enroladinhos, tão deliciosos
Cada uma de nós era formiga
A saborear pratos gulosos.
O vinho Barranco Longo Rosé
Estava bem fresquinho.
Acho que já não me consigo pôr de pé,
Que se lixe, mais um copinho!
De batata doce era a azevia,
E trazia café na gemada.
Tudo calado, tudo comia,
Nunca ninguém se queixava.
A bicha que é solitária,
Já estava bem alimentada.
A confreira muito solidária,
Viu a Pipoka com olhos de fada.
Era a mais nova do grupo
Claro que era, pois sim!
Pipokinha ficou com o ego ao rubro
O orgulho não tinha fim!
Ela está muito bem conservada,
Realmente não aparenta.
Eu também fui enganada!
Na realidade tenho 1 metro e 70 :)
Mais umas fotografias
Para a posteridade.
Percam lá as manias,
Vistam o capote do confrade.
Tá tudo de sapatilha calçada?
Pronto para deixar o Vila Galé Hotel?
Então vamos embora mulherada
Ter com o Senhor Coronel!
Descobrimos ervas aromáticas
Por entre a serra embrenhadas.
As plantas são fantásticas,
Até se protegem de ovelhas e cabras.
Se vejo um gafanhoto eu abro asas!
É bicho que não suporto.
Corro, grito e fujo sem deixar pegadas
Faço cenas mas não me importo.
O que era para ser surpresa,
Foi desvendado pelo Sr. Coronel.
Fomos ter a uma bela mesa
Com chás, bolo de cacau e bolo de mel.
A D. Otília é toda despachada.
Ela gosta é de pôr o pessoal a pensar
Deu-nos chá para provar à golada,
E tivemos que tentar adivinhar.
Depois disso lá fomos saciadas,
Levando na mão o caderno.
Apesar de estarmos cansadas,
Fomos ao Pêgo do Inferno.
Ameixa sobe,
sobe a calçada
Vai que não pode,
ai estou cansada.
Anda lá que já faltou mais,
Não fiques pra trás senão ficas sozinha.
Tenho que ir aos canaviais,
Só para dar uma mijinha?!
Vocês são loucas,
Sei que sou da aldeia.
Mas sou das poucas
Que não faz xixi na areia.
Chegadas ao hotel,
Aliviada a bexiga.
Vamos a mais um farnel
No Costa de frente à ria.
Mas ao fim da tardinha
Chega mais uma prá cowboiada
Dona Laranjinha,
Vamos lá à jantarada.
Venham de lá as conquilhas,
Junta-te a nós ó Badalo!
As ostras são para serem comidas
A cataplana vai no embalo.
Telefono eu para casa,
Entre ostras e arroz de lingueirão.
Digo que das gajas estou enjoada
Responde-me a mãe: Fosga-se, então!
Nós não nos calávamos.
Passou o jantar inteiro,
A rir e a desejar afogar-nos.
Risota para aqui, para ali,
Vamos terminar a noite num bar.
Está tudo fechado aqui,
O Badalo teve que abalar.
Cansou-se da gajada fenomenal,
Despediu-se com simpatia.
Diz que ia ver o segundo canal
Para a sua freguesia.
E nós lá fomos singelas
Dormir no nosso cantinho.
Amanhã é que são elas
Espera-nos o cafézinho :)