domingo, 31 de maio de 2009

Salada exótica de beterraba em dia cor de rosa


Eu não gosto nada de cor de rosa, simplesmente não gosto! Assim como não gosto de cor de laranja nem de amarelo - já sei, até nisso o meu mau feitio transparece. 
Claro que adoro ver meninas pequeninas vestidas de rosinha, acho que ficam um miminho. Mas eu sou tão pouco gaja nisso, a minha vida é tudo menos cor de rosa. Acho que é o trauma de ter um quarto preenchido de cor de rosa e coraçõezinhos :) Gosto de ver em todo o lado menos em mim! Há uns tempos até vi uma cozinha cor de rosa bebé e achei o máximo! 

Já fiz esta salada a semana que passou. Não estava tanto calor como está agora e teria sabido bem melhor neste tempo abafado. A hortelã e a maçã dão-lhe uma frescura natural. O molho é para usar sem culpas. 
Acho que consegui uma receita salgada bem rosa, aquele que foge para o rosa choque. Pode até ser considerada uma salada chocante, pela novidade, pelo exotismo e pelo agradável sabor.

Ingredientes:
1 iogurte natural
2 colheres de sopa de óleo (usei azeite)
sal 
Pimenta de moinho
2 colheres de sopa de hortelã cortada em  juliana
2 maçãs Granny Smith (ou as que preferir)
2 colheres de sobremesa de corintos ou sultanas (não usei)
200 g de beterraba cozida em cubos 

Preparação:
Misture o iogurte com o óleo (ou azeite), tempere com sal e pimenta acabada de moer e perfume com a juliana de hortelã.
Lave e corte as maçãs em gomos. Junte-lhe os corintos e a beterraba em cubos. Envolva tudo com o molho preparado e reserve no frigorífico até à altura de servir. 

Esta receita veio, mais uma vez, daqui e tenho um recadinho para enviar: Belmiro e Jerónimo (nomes mais lindos!), tios queridos, está um calor dos diabos e vocês nunca mais chegam com a arca pá! Vejam lá se compram o GPS que não são assim tão caros. Deixem de ser forretas, morrem e deixam ficar tudo :) 

E já está! Por hoje é só... vou ver mais receitas rosa pindérico por essa blogosfera fora ;) Bom Domingo e bom começo da semana a todos!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Panna Cotta de laranja ou pá na cota?

Calma, não bati em ninguém, não acertei com uma pá numa cota qualquer que me apareceu pela frente! Não que falte vontade, porque algumas bem mereciam um empurraõzinho para ver se arrumavam para canto he he Mas não, não foi nada disso que eu até sou uma gaja pacífica e tal :) Foi meramente uma divagação de alguns do meus neurónios perturbados, mais um filme feito pela minha mioleira que, com tanto sol e calor que está, ainda ficou pior! Ainda por cima estou com o meu olho esquerdo "empandeirado" e não sei porquê. Aliás, todo o meu lado esquerdo está em manifesto, nem sei se será porque as eleições que se aproximam mas, tenho para mim que isto deve ser um sinal divino he he Ou isso, ou alguma velha me viu e deitou-me mau olhado! Mais uma razão para espetar a pá na cota* :)

Nunca tinha feito nem sequer provado panna cotta, sei que deriva da língua italiana e significa "nata cozida". Tenho várias receitas para experimentar mas, para primeira vez, escolhi esta que vi no blog da Fer. Apenas troquei a fruta e o sabor ficou excelente. Falhou na consistência, porque ficou mole e terei que aumentar a quantidade de gelatina, de resto ficou muito bom!

Ingredientes para 6 pessoas:

1 colher de sopa de água
1 colher de chá de gelatina em pó sem sabor
1 chávena de natas
1 chávena de iogurte natural
1/4 chávena de açúcar (usei açúcar baunilhado)
Raspas da casca de duas laranjas
3 laranjas cortadas em fatias finas (usei duas pequenas)

Dissolva a gelatina na água. Numa panela pequena coloque as natas, o açúcar e as raspinhas da casca das laranjas e leve a lume médio, mexendo com uma colher de pau, espátula ou batedor de arame até o açúcar dissolver. Não deixe ferver. Retire do lume e junte a gelatina dissolvida. Mexa bem até a gelatina se misturar completamente. Adicione o iogurte e misture. Distribua as fatias de laranja entre seis potinhos e coloque o creme por cima. Leve ao frigorífico por pelo menos 4 horas
.


Antes das quatro horas de frigorífico, reparei que já faltava uma tacinha, fui em busca da taça perdida para avisar a quem quer que a tivesse comido que ainda não estava pronta! A namorada do meu irmão já tinha "morfado" uma e disse que foi o namorado que lhe disse para comer. Perguntei-lhe se ela fazia tudo que ele mandava, se ele dissesse para se atirar ao rio se ela também se atirava, e se aquilo tivesse veneno? Ainda por cima ele "ingnorante" disse que eram iogurtes e ela acreditou! Que se passa com as miúdas hoje em dia? É tudo crente nos gajos? Até fiquei parvinha :)

Vemo-nos Domingo para uma comidinha cor de rosa!

*O termo cota é usado para descrever uma pessoa mais velha. Normalmente, é mais utilizado pelos jovens e gerações mais novas.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pão de chocolate com avelãs

Era suposto ser um pão com pepitas de chocolate mas cortei o chocolate tão pequenino que as pepitas derreteram e deram origem a um pão de chocolate :)
Que é que hei-de dizer: vida de Ameixinha que não dá uma para a cozinha he he
Tenho a sensação que alguns dos pães que faço parecem-se com um certo comprimido azul. É que eles crescem, crescem, crescem... batem no topo da máquina e depois afundam-se ligeiramente. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência :) Acho que também pode ser vergonha. É que a meio do ciclo do pão, eu vou espreitar. Depois de eu espreitar é que ele se afunda... acho que intimido a coisa he he
Porém, é um pão delicioso e foi comido num abrir e fechar de olhos. Fica muito bom, achei que tem um ligeiro sabor a nutella pela combinação chocolate-avelã. A repetir muito em breve!
Mais uma receita saída do livro da Larousse "Aprender a fazer pão".


Ingredientes para um pão de 750g:
500 g de farinha tipo 55 (usei 400 tipo 65 + 100 g de farinha integral)
100 ml de água (usei apenas 50ml)
210 ml de leite (usei apenas 200ml)
2 colheres (café) de sal
1 colher (sopa) de mel (usei duas colheres de sopa de açúcar e não ficou muito doce, quem quiser um pão bem docinho deve acrescentar a gosto)
50 g de manteiga derretida
1 colher (café) de levedura instantânea (usei 20 g de fermento de padeiro)
60 g de pepitas de chocolate (ou chocolate preto moído - foi o que usei)
50 g de nozes ou avelãs picadas (usei avelãs)

Preparação:
Coloque a água e o leite na máquina e junte-lhes o sal, o mel, a manteiga e a farinha. Adicione a levedura, distribuindo-a sobre a farinha (quem usa fermento de padeiro deve dissolver nos líquidos mornos e juntar o sal depois da farnha).
Seleccione o programa "pão branco", o tamanho e a cor do pão. Ligue a máquina.
Ao sinal sonoro, adicione as pepitas de chocolate e as nozes (ou avelãs), picadas.


A Maluxa passou-me um desafio que consiste em completar a seguinte frase:

"EU SOU LUZ E QUERO ILUMINAR... primeiro iluminar os postes que estão com as lâmpadas fundidas, porque os caminhos nesta aldeia são muito manhosos e convém ver por onde se anda. Depois, queria ser daquelas luzes ecológicas, sabem? Para poupar energia porque deve ser cansativo manter a luz acesa. Era bom se conseguisse iluminar o "melão" do Tio Belmiro, para ele saber que eu existo e preciso de um frigorífico e uma arca (pois é, era só arca mas os sonhos também têm juros. Acabou de aumentar para arca e frigorífico). Gostava de iluminar o governo deste país mas acho que a lâmpada deles fundiu de vez, foi comprada na feira da ladra e, agora, só funcionará novamente quando for mudada. E para hoje chega de iluminação. Vou apagar a luz e dormir."

As regras:1 - Completar a frase "EU SOU LUZ E QUERO ILUMINAR..."
2 - Linkar o blog de onde o selo partiu e deixar um recado avisando que o recebeu.
3 - Linkar e repassar o selo para cinco blogs que, na sua opinião, sejam blogs de luz. E devo enviar para cinco outros blogs.

Não vou passar a nenhum blog em particular. Sintam-se todos "inluminados" por mim, médios acesos que é para não ofuscar ninguém he he

sábado, 23 de maio de 2009

Fusilli com cenoura e sésamo

Há dias em que ando numa onda completamente vegetariana e, normalmente, envolve sempre massa. 
Ultimamente não tenho postado receitas doces, ando muito pouco doceira e não sei bem porquê mas isto há-de passar. Aliás, vai passar já hoje à noite porque vou ao Mosteiro de Landim morfar uns doces conventuais, como fiz o ano passado. Ai que desgraça, aguenta colesterol que isto é só uma vez no ano :)
Por essas e por outras, deixo-vos mais uma receita saudável e muito fácil de fazer. Tenho que equilibrar as coisas he he
Tive que mudar um ingrediente porque nunca encontrei chalotas com folhas e substituí por espinafres. Não me parece que a receita tenha ficado pior que a original. Eu gostei bastante e é daquelas para repetir e inovar inserindo outras combinações de ingredientes. 
Retirei a receita do fantástico livro "Cozinha Vegetariana Saudável" da Janet Swarbrick. Ainda não fiz nada dele que não tivesse gostado :) Aconselho a compra!

Ingredientes para 4 pessoas:
3 1/2 chávenas de fusilli (usei integral)
1 fiozinho de azeite
3 colheres de sopa de óleo de sésamo
3 dentes de alho, esmagados
2 cenouras, descascadas e cortadas em pequenos pauzinhos
8 chalotas, sem pés e com as folhas picadas (substituí por espinafres em folha congelados)
5-6 colheres de sopa de molho de soja escuro
3 colheres de sopa de sementes de sésamo torradas

Preparação:
- Ponha um tacho grande com água ao lume e deixe levantar fervura. Junte os fusilli com um fio de azeite. Coza durante 10 minutos, mexando ocasionalmente, até a massa estar tenra. Escorra bem e reserve.
- Para cortar as cenouras em pauzinhos pequenos, descasque-as com um descascador e depois continue a cortá-las com ele.
- Aqueça o óleo de sésamo num wok ou frigideira grande, e junte o alho. Frite 30 segundos e depois junte a cenoura. Cozinhe mais 3-4 minutos e, em seguida, adicione as chalotas picadas (ou espinafres). Frite durante 2-3 minutos, mexendo continuamente.
- Junte o molho de soja, as sementes de sésamo e os fusilli. Cozinhe mais 2 minutos e sirva de imediato.

Excelente!
Bom fim de semana a todos :)


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pão de Espelta


Eu nunca fui boa a fazer pão à mão. A MFP trouxe-me a oportunidade de fazer bom pão sem eu me incomodar muito.

Há uma coisa que eu não gosto nada e que é meter as mãos na massa e sujar os dedos. Mas há coisas que me incomodam muito mais, como o facto das receitas não estarem correctas e, para mim, esta receita não pode estar correcta. Como raio de consegue moldar uma massa em baguetes se ela está líquida? Se mesmo colocando montes de farinha, ela continua líquida? Tenho o cérebro em água, ou seja em líquido por causa desta receita...

Pobre de mim que nem forno com regulação de temperatura tenho, quanto mais termostato? Estes livros exigem demasiado de mim pahhh e qualquer dia vou precisar de terapia de choque depois de tanto trauma com o pão! :)

Acho que vou ter mesmo que comprar aquela forma de baguetes para conseguir ter baguetes direitinhas de pão! Alguém já tentou fazer esta receita? É daquele livrinho da Larousse que se chama "Aprender a fazer pão". Eu, pelos vistos, ando a faltar às aulas porque não aprendi nada, acho que vou ter que pedir para a lista dos alunos com necessidades educativas especiais :)

Adiante... a forma não ficou em baguete mas ficou um pão delicioso! Basta ter iogurte na massa, ficou com a base e as bordas bem crocantes e o miolo muito fofinho :)



Para 4 baguetes de 350g, aproximadamente:

500g de farinha tipo 65

300g de farinha de espelta

500ml de água

1 colher (sopa) de sal

2 colheres (sopa) de mel (usei açúcar)

2 colheres (sopa) de azeite

1 iogurte natural

3 colheres (café) de fermento em pó (usei fermento de padeiro)

Preparação:

Deite a água na máquina e junte-lhe o sal, o mel, o azeite, o iogurte e as farinhas. Adicione o fermento, distribuindo-o sobre estas (se for fermento de padeiro dissolva na água morna e coloque o sal depois das farinhas).
Seleccione o programa "massa" e ligue a máquina.
No fim do programa, aqueça o forno a 40ºC (termostato 1).
Retire a massa da máquina, enfarinhe as mãos e, sem a amassar, divida-a em quatro partes iguais, dando-lhes depois a forma de baguetes. Disponha-as num tabuleiro e, em forno morno deixe repousar durante 1h 30 m a 2 h. Retire e cubra o tabuleiro, para evitar que a massa baixe. Aumente a temperatura para 230ºC (termostato 7-8) e leve a massa, de novo, ao forno durante 30 minutos.
Deixe arrefecer sobre a rede.


Notas:
Não notei qualquer diferença de sabor no pão feito com farinha de espelta. Creio que a única diferença que existirá será a nível nutricional. Se não quiserem comprar a farinha de espelta (custa os olhos da cara) usem de centeio ou integral que, para mim, vai dar exactamente ao mesmo e é na mesma muito saudável.

Fiz três baguetes, com a outra parte vou fazer uma espécie de pizza para mim agora ao jantar!



A Rute atribuíu-me um selo e que é suposto dedicar a 10 blogs cujas administradoras estimulam diariamente os neurónios. Como eu tenho poucos neurónios, é fácil estimulá-los :)

Agora tenho que passar a outras blogueiras. Vou passar a:

Noémia (óbvio que tinha que passar a ela porque ela é o meu "gajo" que pensa e mai nada!)

Paula (esta mulher pensa desde o Canadá, e pensa tão jovem que até foi à Disneyland!)

Cláudia M. (ultimamente tem pensado no "pau" tanto quanto eu he he)

Mónica (pensa em chocolate e mexe com toda a blogosfera que é gulosa!)

(pensa no Fê Cê Pê e, só por isso merece o selo!)

Mary (pensa em comidas impensáveis mas muito comestíveis)

Ana (pensa em português com sotaque do Brasil)

Isabel (tem anjos que a ajudam a pensar e só saem coisas deliciosas)

Janeca (uma pérola que pensa, querem maior riqueza?)

Conceição (pensamentos que saem de um baú mas que não cheiram a mofo he he)




Da Anabenfica recebi o desafio de dizer quais as 5 situações da minha vida que mereciam ser repetidas em câmara lenta e explicar porquê.

1ª Ida a Londres, se pudesse voltar lá iria gozar ainda mais o tempo que estive lá. Se possível ir com mais dinheiro no bolso porque adorei aquilo mas sem money não dá!

2ª Não é uma situação mas é uma fase da minha vida chamada infância que foi espectacular e que gostava de voltar a reviver (acho que se chegar a velha vou revivê-la, né?).

3ª A faculdade, foram 5 anos de coisas boas e más, mas foi uma época fantástica da minha vida em que aprendi muito, fiz bons amigos e tinha uma certa independência sem ter que dizer a ninguém onde ia e de onde vinha he he

4ª No geral, todas as situações em que chorei a rir... são sempre dignas de serem repetidas em câmara lenta.

5ª Estou a guardá-la para uma viagem, para um amor, ganhar o euromilhões ou qualquer coisa assim que mereça ser recordada e revivida :)


Se as meninas que eu nomeei acima quiserem dar seguimento a este desafio, são livres de o fazer!

domingo, 17 de maio de 2009

Bacalhau de rapaziada em dia Amarelo


Mais um dia, mais uma cor, mais umas quantas postagens coloridas!
"Marelo" é a cor que eu menos gosto mas, na culinária, confesso que adoro :)
Continuo nas receitas salgadas e, enquanto as cores derem oportunidade para isso... assim vai continuar. 

Tenho esta receita feita há imenso tempo e, desde que começou o desafio das cores, guardei-a para apresentar no dia que fosse amarelo.
Já que ontem fui a um casamento super chic onde não se encontrou bacalhau em lado algum, camarão, carne quente nem nada que se pareça, acho que esta travessa de bacalhau não ia escapar aos convidados he he
Foi de facto um casamento que primou pela diferença, até porque não é em todos os casamentos que se encontram umas belas "coironas" a cantar :)

A noiva foi de azul escuro e dourado - Biba o Puorto Carago!!! - e o bolo foi comido logo à saída da Igreja. Pode parecer estranho, mas até faz muito sentido. Normalmente é a última coisa mas, às tantas da madrugada já muita gente não está presente e metade não tem fome para comer uma garfada de bolo. Depois da cerimónia, já tudo está à espera de chegar ao lugar para aconchegar a barriguinha!

Bendito bolo, porque as entradas eram uns vol-au-vents e finger-food que não chegou a nada. Como era buffet, era quase tudo frio e tudo saladas, salvé o cherne quentinho que estava delicioso e o consommé. Óbvio que quem está habituado aos casamentos mais tradicionais não comeu nada, eu provei um bocadinho de tudo e o prato ficou sempre limpo he he

Mesmo assim, sempre pensei que ia comer uma bela posta de bacalhau (acho que pensamos todos) ou uma vitela quentinha, porque o dia esteve muito chuvoso e gelado. Sem dúvida que foi um casamento abençoado. Valeu pela diversão :)

Agora vamos ao bacalhau amarelinho!


Ingredientes:
3 postas de bacalhau cozido
1 1/2 kg de batatas cozidas
2 cebolas picadas
2 alhos picados
1 ramo de salsa picada
3 dl de azeite
1/2 colher de chá de colorau doce
Pão ralado, ovos, queijo ralado, pimenta e sal q.b.

Preparação:
Cortam-se as batatas em rodelas e faz-se o bacalhau em lascas finas. Põe-se em camadas alternadas num tabuleiro/pirex que possa ir à mesa e ao forno. Cozem-se no azeite as cebolas, os alhos e a salsa, mexendo sempre e, quando começam a aloirar, juntam-se-lhes a pimenta, o colorau e um pouco de água, devendo ferver até apurar.
Deita-se este molho por cima do bacalhau e das batatas, cobrindo depois com ovos bem batidos (usei dois), em maior ou menos quantidade conforme gosto pessoal. Polvilha-se com bastante queijo ralado, uma leve camada de pão ralado (piquei broa de milho que já estava dura) e mete-se no forno para aloirar.

Esta receita foi retirada do Livro do Pantagruel, fica deliciosa e, numa próxima, vou juntar grão de bico porque achei que ia ficar mesmo bem aqui.

Agora gostava de perguntar a quem tem esta bíblia da cozinha, se me sabem explicar o que quer dizer quando as receitas pedem para "passar pela máquina" alguns ingredientes? É que há tantas máquinas e eu ainda não descobri que máquina é esta! Será a 1,2,3, a picadora?

Agora vou ver se faço um bolinho, pena os que sobraram de ontem não estarem à minha frente agora!
Bom Domingo :)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Salada de batata e atum

Este mau tempo que se faz sentir bateu-me na moleirinha e estou muito básica na cozinha. Enquanto o frio não chegou, com as sobras de umas batatas cozidas, fiz uma salada de atum que me encheu as medidas e que vou voltar a repetir com outros ingredientes mal o sol ponha os raiozinhos de fora outra vez.
Ora bem, o tomate devia ser mais vermelhinho mas... o Benfica também devia ser mais vermelhinho e, nem por isso, deixa de ter adeptos he he 
Noémia, esta piadola é especialmente dedicada a ti, espero que gostes porque foi o melhor que consegui arranjar :)

BIBA O PUORTO CARAGO!!! 

Se houvesse tomates azuis é que era... pensando bem, tomates azuis pode ser sinal de que não lhes dão uso e em breve vão cair!
Adiante, que a conversa já está a desencarreirar :)
Vou tentar dar-vos a receita direitinha para ninguém correr o risco de fazer algo errado he he

Ingredientes:
batatas cozidas
1 tomate médio
1 lata de atum
oregãos q.b.
azeite q.b.
sumo de limão q.b.
salsa para decorar

Preparação:
Corte as batatas e o tomate aos quadrados e disponha num prato. Deite o atum por cima e espalhe oregãos. Tempere com um fio de azeite e sumo de limão. Podem também usar sal, pimenta, vinagre e ervas aromáticas da vossa preferência. Um ovo cozido e partido também ficaria muito bem, assim como cenoura raspada.

É das receitas mais fáceis mas, nem por isso, menos saborosa. Soube-me pela vida!

Como a música diz:
"És um grãozinho de uma praia maior
E deves dar tudo o que tens de melhor,
Para avaliar a tua alma há leis,
Tu tens que dar um pouco mais do que tens."

Está dado! Melhor só mesmo cantado pelas "coironas" com pronúncia do Norte, mas é só Sábado!
Se o Benfica e etc e tal dessem um pouco mais do que têm... ganhavam e ainda sobrava dinheiro para me comprarem uma arca frigorífica. Era a maneira de eu esquecer o Tio Belmiro :)

Estou perdoada pela ausência de textos idiotas no post anterior? Este vale por dois, não acham? Não, este até vale por quatro... pró ano temos o Penta!
Biba!!!

Agora vou fazer análises... vou ver se o sangue sai vermelhinho ou se já virou azulzinho he he

*As leitoras brasileiras não vão entender nada deste post, por isso passo a explicar: O Futebol Clube do Porto ganhou este fim de semana o quarto título de campeão nacional consecutivo. É uma equipa do Norte, veste azul e eu sou adepta. Daí o meu palavreado alusivo à vitória. O Benfica é a equipa adversária, vestia vermelho mas agora também veste cor-de-rosa e é de Lisboa :)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Quiche doce de maçã

O ano que passou a Saltapocinhas, publicou esta quiche e dedicou-a a mim. Como não poderia deixar de ser, eu tive que testar. Demorou alguns meses até me decidir e, finalmente, saiu a quiche do forno.
Sobremesas que tenham maçã e canela são, sem dúvida, as minhas favoritas e, por isso, gosto de ir experimentando novas sugestões.
É uma quiche que fica bastante molhada e aconselho mesmo a usar-se massa quebrada, porque a folhada fica bastante mais leve e as fatias rasgam mais facilmente. 
Como a Saltapocinhas, também não usei o queijo, quis ver primeiro o resultado e talvez tente com ele da próxima vez que repetir a quiche. 

Ingredientes:
1 rolo de massa quebrada (usei folhada)
2 maçãs
120 g de açúcar
2 colheres de sopa de manteiga
4 ovos
3 dl de leite
100 g de queijo ralado (facultativo)
1 colher de chá de canela
açúcar em pó para polvilhar

Preparação:

1. Descasque as maçãs, corte-as ao meio, retire-lhes as pevides e corte-as em meias luas finas.

2. Leve ao lume uma frigideira com manteiga, deixe derreter, junte a maçã e deixe cozinhar durante 5 minutos, mexendo de vez em quando. Polvilhe com 2 colheres de sopa de açúcar e com a canela, mexa, retire do lume e deixe arrefecer.

3. Ligue o forno a 180º.
Forre uma tarteira de fundo amovível com a massa quebrada e pique o fundo com um garfo.
Numa tigela misture os ovos com o resto do açúcar e adicione o leite em fio mexendo sempre.
Deite a maçã dentro da tarte, espalhe, polvilhe com o queijo ralado e junte a mistura dos ovos.

4. Leve ao forno durante 30 minutos.

Pode polvilhar-se com açúcar em pó (eu não coloquei).


Tem bom aspecto não tem? A foto está má e a máquina está de castigo outra vez!
Como fica bastante húmida é daquelas que se come num instantinho :)
Boa semana a todos!!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Pão e Pizza "hot rolls"

Quem gostar da massa alta e fofa, tipo pizza hut, vai deliciar-se com esta receita que eu retirei daqui. Há muito tempo a Cris publicou a versão salgada e, posteriormente, a versão doce. Para já só experimentei a salgada e fiquei impressionada com o resultado. Uma massa que não precisa de amasso nem levedação. Simplesmente perfeita :)

Vem aí o fim de semana, pelos vistos vai ser bastante mais frio e até chuvoso, metam-se na cozinha, misturem os ingredientes, liguem o fogão e saboreiem a pizza ao som de uma bela melodia. No meu caso, vão ser as músicas para o casamento da semana que vem. Credo! Cá para mim, quando as "coironas" abrirem a goela... Cristo vai despregar-se da cruz e anunciar o fim dos tempos :) 
O que me vale é que os ensaios são divertidos com o pessoal a cantar cada um para seu lado he he Só visto, gravado ninguém acredita! Ainda vamos todas parar ao youtube, caso o senhor da câmara de vídeo se lembre de fazer isso.

Ingredientes:
1 envelope de fermento para pão ou 1 colher de sopa (usei uma colher de sopa de fermento de padeiro fresco)
1/2 chávena de água morna
1 colher (sopa) de açúcar
2 chávenas de buttermilk (adicionar 2 colheres de vinagre ao leite - deixar 10 minutos de repouso) ou iogurte (usei iogurte)
1/2 colher (chá) de bicarbonato
5 colheres (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de sal
1/2 chávena de óleo
5 chávenas de farinha de trigo (usei 4 de farinha tipo 65 e 1 de farinha de centeio)


Preparação:
1) Dissolva o fermento e o açúcar na água morna. Adicione os ingredientes restantes na ordem indicada (de preferência acrescente 1 chávena de farinha antes de juntar o óleo) e mexa bem. A massa fica macia e não é preciso sovar, apenas incorporar tudo.

2) Coloque a massa num recipiente untado com óleo, tampe e guarde no frigorífico por até 10 dias para usar aos poucos ou imediatamente.

Eu usei a massa para uma pizza do tamanho do tabuleiro do forno e para uma baguete e um pãozinho pequeno, tal como se vê na foto.

Para a pizza fiz assim:

Separe 1/4 da massa ou o suficiente para uma forma e abra numa superfície com muita farinha, deixe com 1 a 1,5 cm de altura.

Polvilhe sobre a massa um pouco de sal e alecrim. Asse em forno aquecido a 230°C por 15 a 20 minutos ou até começar a dourar. A massa fica alta. Enquanto a massa está no forno prepare a cobertura de sua preferência. Usei tomate ralado, oregãos, queijo limiano ralado, um pimento vermelho pequeno cortado em tiras e pedacinhos de bacon.

Para o pão é só agarrar no resto da massa e moldar, com ajuda de farinha para não colar aos dedos, a forma pretendida. Levar ao forno pré-aquecido até dourar.

Devo dizer que o pão fica ainda melhor no dia seguinte. Fiz o teste e durou três dias permanecendo macio. Não durou mais porque acabou. Acredito que dure mais uns dias sem ficar rijo. O iogurte na massa deixa-a bem macia e muito saborosa.
Fiz em forma de baguete para depois de ficar duro fazer umas fatias de pão de alho, mas foi impossível. O pão não ficou duro e fui comendo com compota de figo, dica da TitiSu :)

Quero também deixar um recadinho. A minha parceira Nana, fez o favor e a gracinha de compilar algumas receitas em e-books, para que todos possam fazer o download e tê-las mais à mão. Podem ver e fazer o download aqui de algumas das receitas já publicadas no Intercâmbio Culinário e outras aqui, são receitinhas feitas pela Nana desde que iniciou o blog dela e em forma de comemoração do primeiro aniversário do Manga com Pimenta.

Tenham um bom fim de semana :)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Peru com molho cremoso de coco

Lembram-se dos espinafres com queijo quadriculado que publiquei para o dia verde? Na altura, disse que foram o acompanhamento de um caril. Este é o tal caril :)
Uma refeição bastante diferente, exótica até, que deverá agradar a muitos de vós!
A receita veio do sítio do costume (a arca continua a não aparecer cá a casa he he) e eu limitei-me a fazer apenas umas pequenas alterações com o que tinha em casa.

Ingredientes:
500 g de peru
sal
pimenta
1 colher de sopa de farinha
1 colher de sopa de caril
50 g de margarina ou azeite
2 dl de leite de coco
1 pimento vermelho pequeno (não usei porque não tinha)
salsa (acrescentei eu)


Preparação:
Corte o peru em tiras e tempere com sal e pimenta. Misture a farinha com o caril, junte ao peru e mexa bem.
Derreta a margarina num tacho, junte o peru e deixe saltear, mexendo. Regue com o leite de coco, tape e deixe cozinhar sobre lume brando durante cerca de 20 minutos.
Adicione a salsa ao peru, rectifique o sal e deixe ferver mais 5 minutos. Sirva com os espinafres e uma rodela de abacaxi docinho!

Hoje, é uma receita simples, rápida e económica, assim como o meu post :)
Foi um fim de semana sossegadito, correu tudo bem na cozinha, não há aventuras para contar! Além do mais está novamente calor e eu sinto-me como aqueles animaizinhos chamados Preguiças. Tenho que meter requerimento para conseguir usar alguns neurónios ao mesmo tempo.

Tenham todos um bom início de semana :)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Pão de Centeio


Há algum tempo atrás tomei a decisão de não comprar mais livros nem revistas de culinária. Isto deve-se ao facto de ter tantas e tanta receita por fazer, que me parece errado gastar mais dinheiro sem antes experimentar todas as receitas que quero. Em relação aos livros, não me é possível comprá-los devido aos preços exorbitantes que têm marcado na etiqueta. Assim, vou fazendo uma listinha dos livros que quero até chegar ao meu aniversário, pode ser que tenha sorte :)

No entanto, a semana passada deparei-me com um livrinho chamado "aprender a fazer pão" da Larousse. Não pude resistir e trouxe-o comigo, até porque o preço não era nada de muito extraordinário e as receitas são para a máquina do pão.

Decidi-me a comprar a farinha de centeio, pedi ao padeiro que faz a distribuição de pão aqui na aldeia e ele trouxe-mo. Saiu este pãozinho maravilhoso que se comeu num abrir e fechar de olhos. Ontem sobrou o bocadito da segunda foto mas foi comido hoje de manhã :) Uma parte foi oferecido a uma vizinha que o apreciou devidamente!
Fiz a massa na MFP e levei-o a cozer no forno a gás, mas a receita é para fazer integralmente na MFP.

Ingredientes para um pão de 750g:

320 g de farinha tipo 55
180 g de farinha de centeio
310 ml de água
2 colheres (chá) de sal (usei uma)
1 colher (sopa) de mel (usei açúcar)
1 colher (sopa) de azeite
1/2 iogurte natural
2 colheres (chá) fermento (usei 20 g de fermento de padeiro)

Preparação:

Deite a água na máquina e junte-lhe o sal, o mel, o azeite, o iogurte e as farinhas. Adicione-lhes o fermento, distribuindo-o sobre estas.
Seleccione o programa "pão integral", o tamanho e a cor do pão. Ligue a máquina.



Como queria assar no forno para ficar com a côdea mais crocante, juntei mais 100 g de farinha 55 à quantidade indicada na receita e seleccionei o programa "massa". Depois de terminar o ciclo, coloquei a massa dividida em duas num tapete de silicone e levei ao forno previamente aquecido, mas desligado, para levedar por mais uma hora e meia. Depois liguei o forno em temperatura média e deixei cozer por 30-40 minutos.

A dupla fermentação permite que o miolo fique mais macio e leve, o que se verificou. Aconselho a experimentarem esta receita, seja feita integralmente na MFP ou no forno.

Agora, preciso da vossa ajuda. Alguém me sabe dizer onde eu encontro sidra? Haverá em algum supermercado ou só mesmo em lojas de produtos naturais/ervanárias?
Já agora também pergunto se alguém sabe onde se encontram formas para cozer baguetes no forno. Já vi em blogs estrangeiros mas aqui não sei se existe. Se alguém souber, agradeço que digam :)

Bom feriado e um óptimo fim de semana!